Readmissão de todos os ferroviários

Readmissão de todos os ferroviários
Na greve dos metroviários de São Paulo, os trabalhadores saíram à luta por reajuste de salário. Alckmin (PSDB) não quis negociar e nem quer aceitar que os trabalhadores lutem. Os metroviários exigiam aumento e Alckmin respondeu com a tropa de choque, suas bombas, balas de borracha e 41 demissões. O governador ainda se apoia na Justiça do Trabalho, que com a ânsia de assegurar os interesses dos acionistas do Metrô e do governo, negou aos metroviários um dos direitos constitucionais mais básicos: o direito de greve. O SINTEFERN chama toda a categoria em solidariedade os companheiros metroviários de São Paulo. Para exigimos que o governo Alckmin, negocie com os trabalhadores, reintegre todos os 41 que foram demitidos. E aceite a liberação das catracas do metrô, enquanto a negociação perdurar.

Campanha Nacional Contra Privatização

Campanha Nacional Contra Privatização

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Defender o trabalho é lutar contra a terceirização

No mundo inteiro é uma prática corrente, das grandes e médias empresas públicas ou privadas, a terceirização do trabalho.

Atualmente, dos 98 milhões de trabalhadores contratados pelas empresas multinacionais, cerca de 39,3 milhões (40%) exercem funções terceirizadas. Em apenas 33 países do mundo onde foi realizada uma pesquisa*, constatou-se que existem 76,5 mil empresas especializadas em terceirização de força de trabalho. Na STU/Nat, o número de terceirizados superou o número dos efetivos. Consequentemente, isto tem refletido uma precarização brutal das condições de trabalho desses funcionários, e assim comprometido a qualidade do serviço oferecido pela empresa à população.

Os terceirizados compõem o setor dos trabalhadores mais explorados e oprimidos em todos os ramos das empresas. Seja no comércio, na indústria ou nos serviços públicos. Geralmente, eles não têm direito a segurança no trabalho (como os equipamentos de proteção individual – EPI´s), não participam das CIPAS das empresas, etc. São os que mais sofrem com acidentes de trabalho e doenças ocupacionais por se submeterem a trabalhos com alta insalubridade ou periculosidade.

Além disso, por não terem estabilidade no emprego, muitas vezes são vítimas de assédio moral e sexual – principalmente as mulheres. Quando seus direitos trabalhistas são desrespeitados pelas contratadas, esses trabalhadores não sabem a quem recorrer porque eles não participam do sindicato e não possuem uma associação própria que os organize para defender seus direitos trabalhistas.

Reivindicamos a primeirização da mão de obra da CBTU, isto é, a realização de concursos públicos para contratação de trabalhadores para todas as áreas da empresa. Não somos contra os trabalhadores que exercem funções terceirizadas. Com o concurso, eles terão oportunidade de concorrem a uma vaga efetiva na CBTU e, assim, conquistar mais segurança, condições de trabalho e liberdade de organização sindical.

Desde já, o Sindicato dos Ferroviários se dispõe a ajudar os terceirizados que prestam serviços na CBTU a se organizarem para enfrentar a exploração e os ataques aos seus direitos trabalhistas impostos pelas contratadas.

Colaboração

Maurício Hashizume

* Confira a íntegra do estudo sobre a transnacionalização do emprego terceirizado em:

http://www.sindipetroalse.org.br/site/images/stories/Tercerizacao/pesquisa_tg_pochmann.pdf

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