Readmissão de todos os ferroviários

Readmissão de todos os ferroviários
Na greve dos metroviários de São Paulo, os trabalhadores saíram à luta por reajuste de salário. Alckmin (PSDB) não quis negociar e nem quer aceitar que os trabalhadores lutem. Os metroviários exigiam aumento e Alckmin respondeu com a tropa de choque, suas bombas, balas de borracha e 41 demissões. O governador ainda se apoia na Justiça do Trabalho, que com a ânsia de assegurar os interesses dos acionistas do Metrô e do governo, negou aos metroviários um dos direitos constitucionais mais básicos: o direito de greve. O SINTEFERN chama toda a categoria em solidariedade os companheiros metroviários de São Paulo. Para exigimos que o governo Alckmin, negocie com os trabalhadores, reintegre todos os 41 que foram demitidos. E aceite a liberação das catracas do metrô, enquanto a negociação perdurar.

Campanha Nacional Contra Privatização

Campanha Nacional Contra Privatização

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Encerrada a primeira rodada de negociações da campanha salarial 2014/2015 entre sindicatos e CBTU. 

Que manteve a proposta de índice em 3,92 pontos percentuais de reajuste sobre as cláusulas econômicas, o que fica abaixo do índice de inflação do período que se aproxima dos 7%, e também longe de atender às reais necessidades dos trabalhadores.

Conquistas:
  • Quebra de caixa no valor de R$ 158,95 para os companheiros de estação que lidam com a guarda de bilhetes e numerários,
  • Complementação de benefício para os empregados aposentados afastados por motivo de doença/acidente 
  • Tíquete cultura 
  • Tíquete natalino no valor de R$ 350,00 a ser pago no mês de dezembro 

As reuniões da segunda rodada de negociações estão previstas para acontecer na terceira semana do mês de maio em Brasília.  

A LUTA CONTINUA!


ACT 2014/2015:

Acesse aqui os  links. 

Diretores do SINDMETRO-PE estiveram nas últimas semanas em Brasília para reuniões no DEST- Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais e Ministério do Trabalho e Emprego, bem como contatos junto ao Congresso. Como é de conhecimento de todas as duas novas linhas do Metrô de Minas Gerais, Barreiro e Savassi, serão de responsabilidade da Metrominas que através de PPP delegará a administração e operação do metrô à iniciativa privada conforme link: http://www.metrominas.mg.gov.br/parceria.html
A linha 1 permanece com a CBTU por enquanto, segue link demonstrando pressão política para o repasse:
http://www.diariodocomercio.com.br/noticia.php?tit=transferencia_do_metro_ja_esta_em_fase_final&id=132446
Nas nossas reuniões e contatos podemos confirmar o interesse do Governo Federal no repasse da CBTU BH, assim como o interesse do Estado de Minas Gerais em receber e repassar imediatamente à iniciativa privada. Lembramos-lhes que Minas Gerais é o Estado com o maior vulto de projetos de Parcerias Públicas Privadas através do “Programa de Parceria Público-Privada do Estado de Minas Gerais”. Segue link do site e página da PPP Minas no Facebook:
O programa de Minas Gerais é referência nacional, para o bem e/ou para o mal, como modelo de Governança de PPPs, sendo estudado por Governos de todo país. Assim sendo a modelagem de PPP Mineira criou um sistema de montagem, análise e monitoramento que atribui prazos, objetivos, garantias financeiras, bem como avalia o potencial de atração de investimentos e a adequação às diretrizes de planejamento governamental.
Considerando vontade mútua no repasse e programa implantado e avançado de parcerias no Estado, o que impediu transposição de fato, a qual ocorreria em meados de Abril? Ambiguamente o motivo assusta e protege. A condição solicitada pelo Estado de Minas em receber a CBTU é a prévia demissão de todos os empregados, pois a Metrominas não quer herdar o quadro, nem a folha fora dos padrões da Companhia, muito menos o passivo trabalhista exorbitante. Após a demissão e pagamento devido da rescisão pelo Governo Federal, os empregados de menor salário seriam (sempre após condicional) contratados pela empresa que assumir a administração do sistema, tornando-o mais eficaz na obtenção do baixo custo procurado por uma empresa privada. Também seriam contratados os técnicos especializados em tecnologia metroferroviária indispensáveis ao funcionamento do sistema, sempre sob novos contratos e na sua maioria a salários menores. Este quadro gera duas preocupações: primeiramente a nefasta perda de empregos, rechaçada por empregados “antigos” e “novatos”, estes por si só em ver interrompida relação de trabalho, aqueles por correr risco de rebaixamento de receita próximo à aposentadoria, visto que a descentralização prevista na lei 8693/93 desvincula a nova empresa, estadual ou privada, como subsidiária da RFFSA, levando à extinção do vínculo hoje existente (Valec ou CBTU) com a Rede e consequentemente subtraindo direito à complementação da aposentadoria para futuros aposentados. Os já aposentados se veriam vinculados à tabela de uma empresa extinta,a CBTU, logo sem correções na tabela de referência que se aproximem de índices razoáveis, vendo seus benefícios definharem ao passar do tempo.
Conforme exposto acima cenário é preocupante, mas, contraditoriamente, vem adiando o processo visto que o Governo federal não quer arcar com o peso político da demissão de empregados ligados à esfera federal em ano eleitoral, e percebeu a dupla intenção no Governo Estadual tucano: enxugar a Companhia (este é o motivo óbvio) para entrega à iniciativa privada, mas também impor perda política ao adversário eleitoral, ora demissionário, petista.
Neste domingo (27), os diretores Lenival Oliveira e Carlos Mota seguem para audiência pública na Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), a sessão será às 14 horas do dia 28 de abril. Verificaremos andamento do processo e projetaremos analogia à nossa realidade. Adiantamos que estaremos contratando um dos maiores escritórios especializados em Direito Constitucional em esfera Federal de Brasília para preparar todo suporte jurídico à unidade de Recife em caso do processo de estadualização/PPP voltar a tona para a unidade de Recife (Superintendência de Trens Urbanos do Recife CBTU/STU-REC). Ainda no dia de hoje, 26 de abril, estivemos com representantes da secretaria da Presidência da República para exercer pressão e abrir mais um canal de diálogo e cobrança. Na próxima semana seremos recebidos pelo Ministro Chefe da Secretária-Geral da Presidência da República. Findamos afirmando que, à parte todo empenho político, da articulação ao jurídico, a grande guarida da categoria vem da sua própria força de mobilização, ou paralisação como queiram, sendo a união e a informação vitais para o arrefecimento da nova verve privatista que nos atinge, por isso não há quaisquer tipo de intenção terrorista aqui, apenas informação que leva à preparação e prevenção para que o excesso de otimismo não nos leve à síndrome de Poliana.*
*Poliana: personagem criado por Eleanor H. Porter, que dá título ao livro de mesmo nome. É um clássico da literatura infanto-juvenil. Poliana é uma menina que enxerga tudo “cor de rosa”, sem maldades, sempre acreditando no melhor das pessoas e da vida. Hoje em dia, usa-se a expressão “síndrome de Poliana” para falar de alguém que se ilude.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

  
O que fazer com as linhas devolvidas?
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Proposta para o futuro da CBTU

Prezado(a) funcionário(a) da CBTU
Peço alguns minutos de sua atenção, pois trata-se de um assunto de grande importância.
A privatização em 1996 da RFFSA, empresa centenária, intencionalmente degradada, extinta criminosamente e repartida entre concessionárias privadas trouxe benefícios apenas para um pequeno grupo de empresas, que conseguiram que suas cargas continuassem a ser transportadas por ferrovia. Milhares de funcionários foram demitidos. Apenas uma linha de passageiro foi mantida e milhões de pessoas que usavam o trem foram jogadas nas rodovias, de onde nunca mais saíram, tendo de se sujeitar a acidentes, congestionamentos e poluição.
Como se esta situação não bastassem, a ANTT emitiu em julho de 2013 a Resolução 4131, que livra a FCA de todos os compromissos assumidos em 3.986 km de linhas férreas e ainda as manda erradicar. O custo será a demissão de centenas de ferroviários, e a perda irreversível de todo este patrimônio mais que centenário, construído com muito trabalho e o imposto de gerações de brasileiros.
Estes trechos situam-se em áreas densamente povoadas dos Estados de Minas, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e Sergipe, e poderiam circular trens de passageiros urbanos e regionais.
A Resolução 4131 é nefasta e destruidora, e se os ferroviários e a sociedade brasileira se omitirem, estaremos permitindo que a ANTT complete a sua colocação em prática. Mas, esta mesma Resolução pode também ser uma grande oportunidade, se as ferrovias que a FCA está abandonando forem reestruturadas e colocadas a serviço da sociedade. No executivo federal fala-se da criação de uma empresa pública operadora ferroviária. Acontece que tal empresa já existe, é a CBTU, que pode ser revitalizada e expandida, para assumir as linhas e implantar novos serviços, como o transporte de cargas e o transporte regional de passageiros.
O texto anexo apresenta uma proposta importante para o futuro da CBTU, pois transforma em expansão algumas conversas de estadualização e outras.
Pedimos que você a leia, analise, divulgue e nos ajude a torná-la realidade.

Mais detalhes sobre esta proposta e sobre a Resolução 4.131 emhttp://ongtrem.org.br/
Saudações Ferroviárias!
Francisco Oliveira
ONGtrem – Instituto Cidades - Apito
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