Readmissão de todos os ferroviários

Readmissão de todos os ferroviários
Na greve dos metroviários de São Paulo, os trabalhadores saíram à luta por reajuste de salário. Alckmin (PSDB) não quis negociar e nem quer aceitar que os trabalhadores lutem. Os metroviários exigiam aumento e Alckmin respondeu com a tropa de choque, suas bombas, balas de borracha e 41 demissões. O governador ainda se apoia na Justiça do Trabalho, que com a ânsia de assegurar os interesses dos acionistas do Metrô e do governo, negou aos metroviários um dos direitos constitucionais mais básicos: o direito de greve. O SINTEFERN chama toda a categoria em solidariedade os companheiros metroviários de São Paulo. Para exigimos que o governo Alckmin, negocie com os trabalhadores, reintegre todos os 41 que foram demitidos. E aceite a liberação das catracas do metrô, enquanto a negociação perdurar.

Campanha Nacional Contra Privatização

Campanha Nacional Contra Privatização

segunda-feira, 9 de julho de 2012


Fator previdenciário: uma novela sem fim
POSTADO ÀS 16:18 EM 02 DE JULHO DE 2012
Postado por Jamildo Melo |Por Ricardo Souza, no Rede Previdência
Nestas semanas, o fator previdenciário vai estar no centro das conversas sobre a previdência brasileira. As centrais sindicais estão prometendo forçar a votação do projeto de lei, que acaba com o fator previdenciário.

O fator previdenciário foi criado pelo Governo FHC, em 1999, e desde então, advogados e movimentos de segurados e aposentados tentam finalizá-lo. No entanto, não tem mudança de governo que derrube o fator. Em junho de 2010, Lula, em pleno ano eleitoral, arcou com o reajuste de 7,7% para aposentados para ter as condições políticas de vetar a extinção do fator. Dilma, por seu turno, já avisou que vetará o projeto, caso venha a ser aprovado do Congresso.

Para entender a celeuma, é importante saber que os segurados do regime geral que solicitam aposentadoria por tempo de contribuição têm seu benefício calculado a partir de uma média dos salários-de-contribuição prevista na Lei n.º 8.213/91. No entanto, depois de calcular a média, aplica-se o fator previdenciário. O fator previdenciário considera a sobrevida do segurado, ou seja, quanto mais jovem, maior a expectativa de viver mais. Numa proporção inversa, quanto maior a expectativa, menor o benefício. E mais, a cada ano, quando o IBGE anuncia o aumento da expectativa de vida do brasileiro, existe um impacto direto na expectativa de renda dos que querem se aposentar.

Do outro lado do conflito, tem o déficit previdenciário. Não o déficit da previdência urbana, já que se estivesse separada, a receita dos segurados, mesmo descontando os estímulos fiscais previdenciários, ainda é superavitária. Mas, a previdência rural é muito deficitária. Assim, aceitar o fator, para os sucessivos governos é abrir mão de recursos.

No entanto, o nó do fator previdenciário é muito maior que esse. Considerando que a expectativa de vida continua crescendo, se o governo trocar a regra do fator previdenciário por uma regra que estabeleça uma idade mínima para aposentadoria, com o tempo, precisará elevar essa idade mínima, sofrendo novos desgastes políticos. Logo, o melhor é lutar com todas as forças para manter o fator, que todo ano considera o aumento da expectativa de sobrevida e coloca o valor das aposentadorias para baixo, do que precisar elevar a idade mínima a cada 10 anos.

Esse é o grande motivo do impasse e a grande dificuldade para um governo aceitar pacificamente a substituição do fator previdenciário, por qualquer outra fórmula. Ou seja, os que defendem o fim do fator, considerando as dificuldades práticas e as sucessivas derrotas que têm tido, precisarão se desdobrar bastante e de uma grande capacidade política para conquistar seu intento.


Os Sindicatos dos metroferroviários faz balanço da greve

Reunidos em João Pessoa, nos dias 03 e 04 deste mês, os dirigentes dos sindicatos que participaram da recente greve dos metroviários e ferroviários de seis capitais estaduais. O objetivo do encontro é realizar um balanço unificado do movimento grevista, além do resultado do julgamento do TST, que trouxe para a categoria, uma vitória, frente à posição da CBTU e do governo federal, conquistando 4,5% de reajuste, entre outros benefícios.

Sindicalistas de Natal, João Pessoa, Recife, Maceió, Belo Horizonte e São Paulo, discutiram sobre a importância do movimento unificado dos sindicatos nessa greve, que teve duração de 37 dias, o início de mais uma luta contra o governo. Com o metrô hoje, sendo um assunto estratégico dentro da mobilidade urbana, os sindicalistas planejam uma campanha unificada permanente pela garantia de uma CBTU estatal e contra as PPP’s (Parcerias Público, Privadas), além de cobrar o investimento mínimo de 2% do Produto Interno Bruto, no setor de transporte do país.
O TRABALHADOR UNIDO, JAMAIS SERA VENCIDO! 

ACT 2012/2013 – TLSA

Ø REAJUSTE SALARIAL: 4,88% 
Para quem ganha Entre R$ 622,01 até R$ 2.500,00.
Ø TICKET ALIMENTAÇÃO: R$ 362,00
Ø DIÁRIAS – ALIMENTAÇÃO: R$ 31,00
Ø AUXILIO CRECHE: R$ 140,00
AS CLAUSULAS  SOCIAIS
SERAM MANTIDAS COM AS REDAÇÕES DO ACT VIRGENTE, E TERAM VALIDADE BI-ANUAL. EXCETO O PLANO DE SAÚDE E ODONTOLOGICO.
AS CLAUSULAS ECÔNOMICAS
SERÃO NEGOCIADAS ANUALMENTE, COM VALIDADE DE 1º DE MAIO 2012 A 30 DE ABRIL DE 2013.



A DIREÇÃO