Readmissão de todos os ferroviários

Readmissão de todos os ferroviários
Na greve dos metroviários de São Paulo, os trabalhadores saíram à luta por reajuste de salário. Alckmin (PSDB) não quis negociar e nem quer aceitar que os trabalhadores lutem. Os metroviários exigiam aumento e Alckmin respondeu com a tropa de choque, suas bombas, balas de borracha e 41 demissões. O governador ainda se apoia na Justiça do Trabalho, que com a ânsia de assegurar os interesses dos acionistas do Metrô e do governo, negou aos metroviários um dos direitos constitucionais mais básicos: o direito de greve. O SINTEFERN chama toda a categoria em solidariedade os companheiros metroviários de São Paulo. Para exigimos que o governo Alckmin, negocie com os trabalhadores, reintegre todos os 41 que foram demitidos. E aceite a liberação das catracas do metrô, enquanto a negociação perdurar.

Campanha Nacional Contra Privatização

Campanha Nacional Contra Privatização

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

MESA PERMANETE



Nos dias 30 e 31/08, o SINTEFERN e a STU/NAT realizaram a 1ª MESA PERMANENTE local em cumprimento ao  Dissídio Coletivo, com o intuito de resolver as pendências  para melhorar as condições de trabalho dos funcionários desta superintendência. Foi protocolada uma pauta onde constam as reivindicações e os problemas detectados nos diversos setores. A STU/NAT ficou de analisar e dar uma resposta na próxima reunião. A mesa local se reunirá a cada dois meses, já que também haverá uma mesa nacional juntamente com todos os sindicatos da base da CBTU. Estiveram representando o sindicato os seguintes diretores: Marcos Viana, Ozias Vieira e Jaime Canela, e, pela STU/NAT os coordenadores: Kléberton Brás (RH), Flávio Cordeiro (Adm), George de Brito (Man), Raimundo Heliodoro (Ope) e Patrícia Cybelle (Jur).

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Projeto que limita direito de greve é ameaça à qualidade do serviço público

Governo federal sinalizou que irá propor um projeto de lei para regulamentar as greves no setor público. Para advogado trabalhista, restrição ao direito de greve é autoritária e abre caminho à iniciativa privada.

       Em uma onda de paralisações nos último meses, servidores públicos federais podem ter seu direito de greve limitado. O governo federal sinalizou que, passadas as negociações, um projeto de lei será elaborado para regulamentar as greves no setor público.
Entre as propostas estão a de proibir paralisações de categorias armadas, corte de ponto dos grevistas e substituição dos servidores paralisados. Além de definir a porcentagem da paralisação nos serviços essenciais.
O doutorando em Direito do Trabalho na USP e advogado trabalhista, Thiago Barison, considera autoritária a restrição ao direito de greve. Para ele, isso pode levar à manutenção de baixos salários e uma piora nos serviços públicos.
“O fato de uma greve de servidores públicos trazer incômodos não pode ser visto jamais como um impedimento do direito de greve. Porque ao se retirar o direito de greve dessas pessoas, se está retirando daqueles que podem defender a qualidade do serviço público, um instrumento para tanto.”
Segundo Barison, o direito de greve é uma garantia dos trabalhadores de buscar melhorias no trabalho e nos serviços públicos.
“Esse raciocínio de punir a greve é, com todo respeito, um raciocínio mesquinho, é um raciocínio neoliberal. E nós sabemos quais são as consequências disso: diminui o serviço público, que fica sucateado, o capital humano fica desvalorizado, isso quando a gente pensa, sobretudo, em educação, saúde e segurança pública. Quem perde, afinal, é o serviço público e quem ganha é a iniciativa privada.”
As centrais sindicais querem que o governo regulamente a Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho, que defende direitos de organização sindical, de negociação coletiva e de greve.
De São Paulo, da Radioagência NP, Vivian Fernandes.
28/08/12