Readmissão de todos os ferroviários

Readmissão de todos os ferroviários
Na greve dos metroviários de São Paulo, os trabalhadores saíram à luta por reajuste de salário. Alckmin (PSDB) não quis negociar e nem quer aceitar que os trabalhadores lutem. Os metroviários exigiam aumento e Alckmin respondeu com a tropa de choque, suas bombas, balas de borracha e 41 demissões. O governador ainda se apoia na Justiça do Trabalho, que com a ânsia de assegurar os interesses dos acionistas do Metrô e do governo, negou aos metroviários um dos direitos constitucionais mais básicos: o direito de greve. O SINTEFERN chama toda a categoria em solidariedade os companheiros metroviários de São Paulo. Para exigimos que o governo Alckmin, negocie com os trabalhadores, reintegre todos os 41 que foram demitidos. E aceite a liberação das catracas do metrô, enquanto a negociação perdurar.

Campanha Nacional Contra Privatização

Campanha Nacional Contra Privatização

quarta-feira, 18 de junho de 2014


VALE CULTURA

O cartão será magnético, válido em todo território nacional, no valor de R$50,00 (cinquenta reais) mensais e, possibilita acesso do trabalhador ao teatro, cinema, museus, espetáculos, shows, circo, além da compra de CDs, DVDs, livros, revistas e jornais. O Vale Cultura também poderá ser usado para pagar a mensalidade de cursos de artes, audiovisual, dança, circo, fotografia, música, literatura ou teatro. O crédito é cumulativo e não tem validade.
Com o intuito de beneficiar primeiramente os (as) trabalhadores (as) de baixa e média renda, as empresas têm de oferecer o Vale-Cultura prioritariamente aos trabalhadores que recebem até 5 salários-mínimos. Esse benefício também pode ser oferecido a todos (as) os (as) funcionários (as), porém, sempre respeitando a exigência de atender os (as) trabalhadores (as) com menores salários, no caso dos (as) metroviários (as), todos (as) serão beneficiados (as), caso optem, pois foi determinado em Acordo Coletivo Trabalhista na sua cláusula 11ª.
Para o (a) trabalhador(a) que recebe até cinco salários-mínimos, o desconto em folha de pagamento é opcional pela empresa empregadora e de, no máximo, 10% do valor do benefício, ou seja, R$ 5,00 (cinco reais), conforme artigo 15 do Decreto nº 8.084/2013.
Quem ganha até 1 salário, paga R$1,00 (um real). Acima de 1 e até 2 salários, o desconto é de R$2,00 (dois reais). Acima de 2 até 3 salários, R$3,00 (três reais). Acima de 3 até 4, R$4,00 (quatro reais). Acima de 4 até 5 salários, R$5,00 (cinco reais). Já para os trabalhadores que ganham acima dessa faixa, o desconto é obrigatório.
A contratação do Vale Cultura dependerá do andamento burocrático, mas não é de difícil trâmite, e o (a) trabalhador(a) pode se cadastrar pelo próprio site do Ministério da Cultura. Automaticamente, são disponibilizadas às empresas autorizadas a explorarem o cartão (operadoras), com informações como atuação, em qual território, critérios e preços, tornando o processo mais ágil.

Metrô de Recife pode ter sido alvo de atentado | Local: Diario de Pernambuco



segunda-feira, 9 de junho de 2014

GREVE DOS METROVIÁRIOS DE SÃO PAULO

Nesta segunda, a greve dos metroviários entrou em seu quinto dia, com funcionamento parcial das linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha. Neste momento, a linha 1-Azul opera no trecho entre a estação Ana Rosa e Luz; a linha 2-Verde no trecho entre a estação Ana Rosa e Vila Madalena; e a linha 3-Vermelha funciona no trecho que vai da estação Bresser-Brás a Marechal Deodoro.
Já a Linha-5 Lilás opera normalmente desde as 4h50, em toda a extensão. A Linha-4 Amarela, operada pela Via Quatro, tem funcionamento normal desde o horário de abertura, às 4h40.
Confronto


Choque Marcos Bezerra/Futura Press
Protesto em frente a estação Ana Rosa do Metrô durante a paralisação dos metroviários em São Paulo, nesta segunda-feira
Um grupo de manifestantes - formado por funcionários do Metrô que estão paralisados, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto e outros movimentos sociais -entrou em confronto com a Tropa de Choque da Policia Militar de São Paulo em frente à estação Ana Rosa. Houve disparo de bombas de efeito moral e a avenida Vergueiro foi fechada.
De acordo com a Polícia Militar, desde às 4h, cerca de 100 funcionários do Metrô estavam dentro da estação, parte deles formada por grevistas e outra parte de supervisores escalados para trabalhar durante a greve.
Segundo o Major Cabana, os grevistas estavam tentando impedir a abertura da estação e a polícia foi ao local para tentar encontrar uma solução. Por volta das 6h, após a negociação não avançar, os grevistas teriam arrombado uma das portas e 13 pessoas foram levadas para a 36 ºDP para serem averiguadas.
"Pedi para que eles deixassem a estação e estávamos conversando para que eles saíssem. Quando eles perceberam que a PM poderia agir, ele arrombaram o portão, que agora está resguardado para a perícia. Essas pessoas não estão presas, mas foram levadas para o DP para identificar a conduta de cada um", afirmou o major.
Para os usuários do Metrô, as alternativassão os ônibus da SPTrans, que funcionam em esquema especial; e os trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que funcionam normalmente.
A greve e decisão da Justiça
A assembleia dos metroviários realizada neste domingo (08) decidiu manter a paralisação, contrariando decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo que determinou a ilegalidade do movimento e o fim da greve.
Altino de Melo Prazeres Júnior, presidente do sindicato da categoria, disse que a proposta oferecida pelo governo estadual, a mesma da Justiça – 8,7% de aumento sobre os salários em 30 abril deste ano, que considera o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), além de 3,5% de aumento real – é insuficiente. O sindicato deve recorrer da decisão.
Altino disse ainda que o sindicato não tem intenção de prejudicar a Copa do Mundo – a abertura do evento ocorre daqui quatro dias na capital paulista. “O sindicato não quer acabar com a Copa. Sou torcedor de futebol e vou torcer pelo Brasil. Mas tem que ter dinheiro também para o trabalhador, não pode gastar só com o Itaquerão, só com grandes obras”, declarou.

O presidente do sindicato comentou ainda sobre a possibilidade de demissões. “Se tiver demissão, a situação vai piorar, porque nós vamos aumentar a greve. Se demitir vamos ficar mais dias em greve. Eu espero que a gente volte. Se o governador buscar uma negociação, a gente sai desse impasse”, disse ele. Segundo o sindicato, uma nova assembleia da categoria foi marcada para amanhã, às 13h.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

EM SÃO PAULO, ASSEMBLEIA LOTADA APROVA GREVE POR TEMPO INDETERMINADO A PARTIR DO DIA 05/06


Cerca de mais de 2 mil metroviários lotaram a quadra do Sindicato e por unanimidade disseram “não” a proposta rebaixada do Metrô de 8,7% de reajuste e aprovaram greve por tempo indeterminado a partir de zero hora nesta quinta-feira (05/06)
A Assembleia Geral foi realizada no início da noite desta quarta-feira (04/06). Quando apresentadas, ponto a ponto, as propostas do Metrô, vaias tomavam conta da quadra, demonstrando a insatisfação e a indignação da categoria com a intransigência e o descaso do Metrô e do governador Geraldo Alckmin (PSDB) à pauta de reivindicação dos metroviários.
Palavras de ordem como Greeeeve! Greeeeve! e vuvuzelas já sinalizavam resultado da Assembleia. O espírito de luta da categoria também se expressou no ato histórico realizado pela categoria na Praça da Sé, com a participação de mais de 1.500 metroviários na manhã desta quarta-feira.

A categoria tem nova assembleia dia 05/06, às 17h, no sindicato para avaliação da paralisação.
Audiência
Em audiência realizada no início da manhã desta quarta-feira (04/06) no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, o Metrô ofereceu míseros 8,7% de reajuste, além disso, não aceitou a proposta de PR igualitária nem de pagamento da periculosidade para OTM. Ofereceu apenas vale-alimentação de R$ 290,00 e não aceitou discutir a redução da jornada de trabalho.
Ainda na audiência, com a nova proposta do Metrô, a insatisfação da categoria já era perceptível e o resultado da Assembleia não poderia ser outro, que não fosse a deflagração da greve. Isso por que a pauta de reivindicação da categoria não estava nem de longe sendo atendida, sinalizou o presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino dos Prazeres.
A mesma opinião foi compartilhada por Paulo Pasin, presidente da Federação Nacional dos Metroviários (FENAMETRO), 
chamando a proposta de Metrô de “frustrante” e afirmou que


 a responsabilidade da deflagração da greve era de inteira responsabilidade do Metrô em apresentar uma proposta rebaixada para a categoria.


Derrota do Metrô
No decorrer da audiência o Metrô tentou obter uma liminar contra à greve dos Metroviários no próprio Núcleo de Conciliação, porém o pedido foi negado pela desembargadora Ivani Contini Bramanti.
Pauta de Reivindicação dos Metroviários:
- 35,47% de reajuste (7,95% de Inflação + 25,5% de Aumento Real)
- Reajuste de 13,25% para o VR
- VA de R$ 379,80 (hoje o valor é somente de R$ 247,69)
- Plano de Carreira da GMT e GOP
- Metrus Saúde para aposentados
- Reposição do quadro de funcionários
- PR Igualitária
- Além das principais reivindicações dos OTMs I estação, dos ASMs 1, dos OTMs 2 e 3 tráfego, dos Serralheiros e Pintores, dos Oficiais de Instalação, dos técnicos, do pessoal da GLG, da Obra e da Administração.
Solidariedade
Ainda na Assembleia dezenas de entidades manifestaram solidariedade à luta dos metroviários como os professores municipais que estiverem em greve por mais de 40 dias, representante da categoria do Judiciário Federal em greve, Movimento Passe Livre, PSOL, PSTU, CSP Conlutas, CTB entre outras categorias e movimentos.

Em 2014, o empresariado brasileiro elegeu a Norma Regulamentadora (NR) 12 do Ministério do Trabalho (MTE), que versa sobre segurança do trabalho em máquinas e equipamentos, como uma das suas principais pautas de reivindicações.

A NR 12 (que existe desde 1978) teve sua redação alterada em dezembro de 2010, e tem sido crescentemente criticada pelo patronato nos últimos anos[1], sendo inserida num conjunto de mobilizações capitaneadas pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e Confederação Nacional da Indústria (CNI)[2].

Há diversos documentos empresariais, reportagens, eventos, entrevistas, com reclamações direcionadas à redação de 2010 da NR 12, por supostos: altos custos para sua adoção, complexidade, abrangência (alegação de incremento de 40 para 340 itens na norma), inviabilização das empresas, risco aos empregos. A demanda mais recorrente das empresas era pela dilação de prazos para aplicação da NR 12[3]. Ano passado chegou a ser ventilada a suspensão da referida norma no Congresso Nacional.

Neste ano, as empresas e seus representantes têm atuado em diversas frentes, como o Ministério do Trabalho (MTE) e a Justiça do Trabalho, para encaminhar seus pleitos concernentes à NR 12. Seu plano atual é sintetizado e radicalizado pela proposta de sustar os efeitos da norma por meio do Legislativo.

Neste são apresentados indicadores que permitem analisar, com amparo em informações e dados empíricos, a procedência das alegações das entidades patronais concernentes à NR 12. Os indicadores também contribuem para apreender as características do tratamento dado à integridade física dos trabalhadores brasileiros por seus empregadores, no que tange à observância de condições mínimas de segurança no maquinário utilizado.

Os principais indicadores foram construídos fundamentalmente a partir de duas bases de informações: o universo das fiscalizações do MTE (por meio do SFIT (Sistema Federal de Inspeção do Trabalho)), desde 1997 até abril de 2014; e a base de dados de Previdência Social, especialmente por meio das Comunicações de Acidentes de Trabalho (CAT) efetuadas pelos empregadores. Os indicadores construídos são cruzados com algumas referências e outras publicações. Além disso, o texto apresenta algumas fontes e informações concernentes à NR 12 deliberadamente omitidas pela ofensiva empresarial.