Readmissão de todos os ferroviários

Readmissão de todos os ferroviários
Na greve dos metroviários de São Paulo, os trabalhadores saíram à luta por reajuste de salário. Alckmin (PSDB) não quis negociar e nem quer aceitar que os trabalhadores lutem. Os metroviários exigiam aumento e Alckmin respondeu com a tropa de choque, suas bombas, balas de borracha e 41 demissões. O governador ainda se apoia na Justiça do Trabalho, que com a ânsia de assegurar os interesses dos acionistas do Metrô e do governo, negou aos metroviários um dos direitos constitucionais mais básicos: o direito de greve. O SINTEFERN chama toda a categoria em solidariedade os companheiros metroviários de São Paulo. Para exigimos que o governo Alckmin, negocie com os trabalhadores, reintegre todos os 41 que foram demitidos. E aceite a liberação das catracas do metrô, enquanto a negociação perdurar.

Campanha Nacional Contra Privatização

Campanha Nacional Contra Privatização

sexta-feira, 16 de março de 2012

Para as indústrias tudo, para aposentados nada!


 
Warley Martins, presidente da COBAP 
 
 
   Enquanto fecha as portas para os direitos dos aposentados sobre a Previdência Social bancada pelos próprios, o governo inicia hoje as negociações sobre a desoneração da folha de pagamento. Sob a alegação de uma possível recessão econômica no país, o governo pretende beneficiar nada menos que sete setores da indústria, incluindo têxtil, moveleiro, autopeças, bens de capital e plásticos. A Embraer e a indústria naval também foram inclusas.

                        A mamata das indústrias teve início ano passado, mas na época a negociação emperrou porque o governo não aceitou percentual mais baixo de 1% e fechou acordo em 1,5% o que fez com que algumas empresas desistissem. Hoje técnicos da Fazenda já aceitam 1% como um patamar da negociação, o que vai aumentar a lista de setores desonerados.

            Com todo esse mau uso da Previdência, o governo tem coragem de dizer que o déficit da Previdência é devido ao envelhecimento da população, ao pagamento de benefícios para os trabalhadores que dedicaram a vida ao crescimento do país. A COBAP repudia qualquer negociação que não inclua no debate a população brasileira, especialmente uma decisão que vai mexer, e muito, no bolso dos cidadãos.
 
         É no mínimo absurdo que, em meio a debates imensos e exaustivos sobre o reajuste dos benefícios previdenciários, o governo decida facilitar a vida dos setores industriais e vire as costas para os aposentados idosos que passam diariamente por necessidades de saúde, moradia, alimentação e abandono. É ainda absurdo que tantos parlamentares da base aliada do governo concordem com essas decisões. Estamos atentos! 
  
Pedimos a manifestação de aposentados e trabalhadores da sociedade brasileira contra a desoneração, que vai ser paga por todos nós!
 

quinta-feira, 8 de março de 2012

segunda-feira, 5 de março de 2012

Denúncias de sabotagem e práticas anti-sindicais vão ser apuradas Brasília (DF)

O Ministério Público do Trabalho (MPT), por meio da Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical (CONALIS), recebeu nesta sexta-feira (24), na sede da Procuradoria-Geral do Trabalho, representantes do Sindicato dos Metroviários do DF (SINDMETRÔ-DF). 
A suposta ligação do movimento grevista a uma possível pane causada no sistema de sinalização do Metrô/DF, envolvendo funcionários da companhia, motivaram os sindicalistas a recorrerem ao MPT. De acordo com o SINDMETRÔ, o problema que aconteceu no Metrô DF na última sexta-feira é causado por ineficiência e ausência de fiscalização nos contratos de manutenção terceirizada. Além disso, os presentes relataram aos procuradores que a Diretoria do Metrô/DF está realizando práticas anti-sindicais como, por exemplo, a não permissão de livre acesso dos dirigentes nas dependências da companhia e o envio de cartas de demissão por abandono de emprego no período em que os trabalhadores estavam em greve. O procurador do Trabalho e Coordenador da Conalis, Ricardo Brito Pereira, agendou outra audiência para o inicio de março e solicitou para os representantes do SINDMETRÔ-DF documentos que comprovem as irregularidades relatadas. Também estavam presentes a reunião o Procurador-Geral do Trabalho (PGT), Luís Camargo, e a Vice-Presidente da Federação Nacional dos Metroviários (FENAMETRO), Nayara Lopes.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Trabalho

Usuários atestam deficiências do sistema ferroviário e reclamam

Sistema de trens urbanos da Região Metropolitana do Rio é operado pela Supervia. Empresa promete investir R$ 2,4 bilhões nos próximos três anos

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Usuários reclamam da qualidade dos serviços prestados pela empresa que explora o transporte ferroviário


Atrasos, superlotação e má conservação dos trens. Esses são alguns dos problemas apontados por passageiros que utilizam diariamente o sistema de trens urbanos da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. 

Privatizado em 1998 e hoje operado pela empresa Supervia, o sistema recebeu investimentos, mas continua apresentando problemas, que prejudicam a vida dos mais de meio milhão de passageiros que usam o sistema ferroviário diariamente.
No início deste mês, por exemplo, o defeito e a consequente evacuação de um dos trens que seguiam da Baixada Fluminense para o centro do Rio de Janeiro provocaram revolta nos passageiros, que ocuparam trilhos e provocaram o fechamento de quatro estações ferroviárias. A Central do Brasil, principal estação do sistema, foi ocupada por policiais militares, que dispersaram os manifestantes com bombas de efeito moral.
Em abril de 2010, um trem que seguia da zona oeste para o centro do Rio descarrilou, deixando 25 feridos. Três anos antes, a colisão de dois trens já havia deixado oito mortos e 100 feridos na Baixada Fluminense.
 Mudanças
Responsável pela administração do sistema de trens metropolitano do Rio de Janeiro desde 1998, a Supervia reconhece que o sistema tem problemas e que, por isso, está investindo R$ 2,4 bilhões. Segundo a empresa, o dinheiro será investido, entre outras coisas, na aquisição de 120 novos trens e na reforma de 73. Os recursos também serão usados para revitalizar toda a infraestrutura da rede, como os trilhos, a rede aérea, as estações, o centro de controle operacional e as subestações de energia.
Segundo a Supervia, os investimentos serão concluídos no prazo de três anos. 30 novos trens e um novo sistema de sinalização deverão começar a operar já neste ano.
A Secretaria Estadual de Transportes foi procurada, mas não deu nenhuma resposta sobre os problemas.
 Por quê
ENTENDA A NOTÍCIA

Em 1998, o sistema ferroviário da Região Metropolitana do Rio de Janeiro foi privatizado, Hoje, a empresa Supervia opera a rede. Depois de vários acidentes, usuários reclamaram das condições precárias do transporte. Supervia prometeu adquirir 30 novos trens ainda este ano.
 Saiba mais
Passado, presente e futuro
Entregue à iniciativa privada há mais de 13 anos, o sistema de trens metropolitano do Rio de Janeiro não recebeu investimentos nem manutenção suficiente. Especialista em engenharia de transportes e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Fernando MacDowell, lembra que “a concessão foi feita em 1998. Com o tempo que se perdeu lá para trás, era para (o sistema ferroviário) estar em condições melhores. Apesar de termos um ou outro trem novo, ainda há muito para ser feito”, disse.
 A Supervia, empresa concessionária que administra a rede ferroviária metropolitana do Rio de Janeiro, mudou de mãos em novembro de 2010. O novo controlador é a empreiteira Odebrecht. Segundo o especialista, a Odebrecht terá que fazer grandes investimentos, em um espaço de tempo relativamente curto.

 Responsável pela administração do sistema de trens metropolitano do Rio de Janeiro desde 1998, a Supervia reconhece que o sistema tem problemas e que, por isso, está investindo R$ 2,4 bilhões. O dinheiro será investido, entre outras coisas, na aquisição de 120 novos trens e na reforma de 73.

Os recursos também serão usados, segundo a empresa, para revitalizar toda a infraestrutura da rede, como os trilhos, a rede aérea, as estações, o centro de controle operacional e as subestações de energia.

MARCELLO CASAL JR/ABR