Readmissão de todos os ferroviários

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Na greve dos metroviários de São Paulo, os trabalhadores saíram à luta por reajuste de salário. Alckmin (PSDB) não quis negociar e nem quer aceitar que os trabalhadores lutem. Os metroviários exigiam aumento e Alckmin respondeu com a tropa de choque, suas bombas, balas de borracha e 41 demissões. O governador ainda se apoia na Justiça do Trabalho, que com a ânsia de assegurar os interesses dos acionistas do Metrô e do governo, negou aos metroviários um dos direitos constitucionais mais básicos: o direito de greve. O SINTEFERN chama toda a categoria em solidariedade os companheiros metroviários de São Paulo. Para exigimos que o governo Alckmin, negocie com os trabalhadores, reintegre todos os 41 que foram demitidos. E aceite a liberação das catracas do metrô, enquanto a negociação perdurar.

Campanha Nacional Contra Privatização

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segunda-feira, 5 de março de 2012

Usuários atestam deficiências do sistema ferroviário e reclamam

Sistema de trens urbanos da Região Metropolitana do Rio é operado pela Supervia. Empresa promete investir R$ 2,4 bilhões nos próximos três anos

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Usuários reclamam da qualidade dos serviços prestados pela empresa que explora o transporte ferroviário


Atrasos, superlotação e má conservação dos trens. Esses são alguns dos problemas apontados por passageiros que utilizam diariamente o sistema de trens urbanos da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. 

Privatizado em 1998 e hoje operado pela empresa Supervia, o sistema recebeu investimentos, mas continua apresentando problemas, que prejudicam a vida dos mais de meio milhão de passageiros que usam o sistema ferroviário diariamente.
No início deste mês, por exemplo, o defeito e a consequente evacuação de um dos trens que seguiam da Baixada Fluminense para o centro do Rio de Janeiro provocaram revolta nos passageiros, que ocuparam trilhos e provocaram o fechamento de quatro estações ferroviárias. A Central do Brasil, principal estação do sistema, foi ocupada por policiais militares, que dispersaram os manifestantes com bombas de efeito moral.
Em abril de 2010, um trem que seguia da zona oeste para o centro do Rio descarrilou, deixando 25 feridos. Três anos antes, a colisão de dois trens já havia deixado oito mortos e 100 feridos na Baixada Fluminense.
 Mudanças
Responsável pela administração do sistema de trens metropolitano do Rio de Janeiro desde 1998, a Supervia reconhece que o sistema tem problemas e que, por isso, está investindo R$ 2,4 bilhões. Segundo a empresa, o dinheiro será investido, entre outras coisas, na aquisição de 120 novos trens e na reforma de 73. Os recursos também serão usados para revitalizar toda a infraestrutura da rede, como os trilhos, a rede aérea, as estações, o centro de controle operacional e as subestações de energia.
Segundo a Supervia, os investimentos serão concluídos no prazo de três anos. 30 novos trens e um novo sistema de sinalização deverão começar a operar já neste ano.
A Secretaria Estadual de Transportes foi procurada, mas não deu nenhuma resposta sobre os problemas.
 Por quê
ENTENDA A NOTÍCIA

Em 1998, o sistema ferroviário da Região Metropolitana do Rio de Janeiro foi privatizado, Hoje, a empresa Supervia opera a rede. Depois de vários acidentes, usuários reclamaram das condições precárias do transporte. Supervia prometeu adquirir 30 novos trens ainda este ano.
 Saiba mais
Passado, presente e futuro
Entregue à iniciativa privada há mais de 13 anos, o sistema de trens metropolitano do Rio de Janeiro não recebeu investimentos nem manutenção suficiente. Especialista em engenharia de transportes e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Fernando MacDowell, lembra que “a concessão foi feita em 1998. Com o tempo que se perdeu lá para trás, era para (o sistema ferroviário) estar em condições melhores. Apesar de termos um ou outro trem novo, ainda há muito para ser feito”, disse.
 A Supervia, empresa concessionária que administra a rede ferroviária metropolitana do Rio de Janeiro, mudou de mãos em novembro de 2010. O novo controlador é a empreiteira Odebrecht. Segundo o especialista, a Odebrecht terá que fazer grandes investimentos, em um espaço de tempo relativamente curto.

 Responsável pela administração do sistema de trens metropolitano do Rio de Janeiro desde 1998, a Supervia reconhece que o sistema tem problemas e que, por isso, está investindo R$ 2,4 bilhões. O dinheiro será investido, entre outras coisas, na aquisição de 120 novos trens e na reforma de 73.

Os recursos também serão usados, segundo a empresa, para revitalizar toda a infraestrutura da rede, como os trilhos, a rede aérea, as estações, o centro de controle operacional e as subestações de energia.

MARCELLO CASAL JR/ABR


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