Readmissão de todos os ferroviários

Readmissão de todos os ferroviários
Na greve dos metroviários de São Paulo, os trabalhadores saíram à luta por reajuste de salário. Alckmin (PSDB) não quis negociar e nem quer aceitar que os trabalhadores lutem. Os metroviários exigiam aumento e Alckmin respondeu com a tropa de choque, suas bombas, balas de borracha e 41 demissões. O governador ainda se apoia na Justiça do Trabalho, que com a ânsia de assegurar os interesses dos acionistas do Metrô e do governo, negou aos metroviários um dos direitos constitucionais mais básicos: o direito de greve. O SINTEFERN chama toda a categoria em solidariedade os companheiros metroviários de São Paulo. Para exigimos que o governo Alckmin, negocie com os trabalhadores, reintegre todos os 41 que foram demitidos. E aceite a liberação das catracas do metrô, enquanto a negociação perdurar.

Campanha Nacional Contra Privatização

Campanha Nacional Contra Privatização

sexta-feira, 22 de junho de 2012

GREVE DOS METROFERROVIÁRIOS É SUSPENSA

Está agendado para o dia 26 de junho no TST o julgamento do Dissídio Coletivo referente ao movimento paredista dos metroferroviários de seis capitais brasileiras, que já durava 37 dias.
Com o julgamento marcado, O SINTEFERN, em conjunto com os demais sindicatos da categoria nos estados da: Paraíba, Pernambuco,Alagoas, Minas Gerais e Rio de Janeiro  avaliaram em assembléias que por enquanto não faz mais sentido a manutenção do movimento. A luta continua por melhores condições de trabalho e do sistema metroferroviário como um todo.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Negociação imediata com CBTU

Notícias


Representante de metroviários quer negociação imediata com CBTU

O presidente da Federação Nacional dos Metroviários (Fenametro), Paulo Roberto Veneziani Pasin, afirmou há pouco que é preciso que seja aberto imediatamente um canal de negociação entre metroviários, ferroviários e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), empresa pública federal que controla metrô e trem em vários estados. Em cidades como Belo Horizonte e Recife, a greve das categorias já dura 37 dias.

Pasin argumentou que, neste ano, governos e patrões se anteciparam a uma crise mundial e transferiram para os trabalhadores os prejuízos. “Tivemos mais de 10 rodadas de negociação com a CBTU e foi oferecido reajuste de 0% para as categorias”, declarou.

O debatedor disse ainda que um dos grandes problemas está na transferência da administração do setor para as empresas privadas. “O interesse do capital privado é o lucro”, destacou.

Pasin participa de audiência pública promovida pela Comissão de Desenvolvimento Urbano para discutir o impacto das greves no transporte público nas grandes capitais do País e regiões metropolitanas.



Fonte: Câmara Federal

19.06.12

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Metroferroviários, um mês de greve e uma categoria em luta


A luta dos trabalhadores da CBTU já ultrapassa a margem dos 30 dias. Enquanto o governo federal segue na política de arrocho, trabalhadores resistem

Primeira categoria do funcionalismo federal a peitar o governo Dilma em 2012, os metroferroviários, tornaram-se a vanguarda de uma onda de greves e mobilizações que se inicia no país, contra a política de congelamento salarial anunciada pelo governo. Essa categoria esta em luta a mais de um mês, sustentada em uma greve que politicamente já se define por vitoriosa. Porém, o embate segue pela garantia da reposição dos salários, em 5,13% e outras reivindicações.

Após três rodadas de negociação sem sucesso durante a campanha salarial, início da greve em 14 de maio, mais outros quatro encontros, sendo dois desses mediados por representações do Tribunal Superior do Trabalho, o impasse que envolve os trabalhadores metroferroviários e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos, segue agora para o julgamento do dissídio. Durante uma das reuniões mediadas pelo TST, a representante do tribunal já adiantou à CBTU que indo para julgamento, o resultado mínimo seria a reposição inflacionária do último ano, calculados justo nos 5,13% requeridos pelos trabalhadores. Agora é aguardar o julgamento.

O resultado dessa disputa servirá de referência para as outras categorias em luta, o que mostra que independente de seja qual o governo, é a disposição de combate e resistência dos trabalhadores que dita a vitória ou derrota da classe.
SINDMETRO-PE 16.06.12

segunda-feira, 4 de junho de 2012

TST nega pedido de liminar da CBTU para retorno imediato ao trabalho


Dom, 03 de Junho de 2012 23:05
Os metroviários e ferroviários estão unidos e só retornam ao trabalho quando a empresa apresentar uma proposta que atenda a seus anseios.

Nesta segunda-feira, 4 de junho, a greve dos metroviários e ferroviários da CBTU — empresa vinculada ao governo federal — completa 21 dias. Nunca é demais lembrar que os trabalhadores decidiram entrar em greve porque, após nove rodadas de negociação, a empresa apresentou como proposta reajuste salarial ZERO, ou seja, congelamento de salários e demais cláusulas com impacto econômico.

Todas as tentativas de reabertura de negociações feitas pelos trabalhadores foram ignoradas pela empresa. Não bastasse isso, numa atitude autoritária, a CBTU entrou com uma petição no TST pedindo, em caráter liminar, que o tribunal determinasse o imediato retorno dos companheiros ao trabalho sob pretexto de que se tratava de um "serviço essencial". A empresa agiu com extrema má fé, pois omitiu do TST que já havia negociado esquemas de emergência com os sindicatos nas cinco capitais para atender os horários de pico. O TST negou o pedido da empresa e marcou uma audiência de conciliação para a próxima terça-feira, 5 de junho, às 14h30, em Brasília.

O mais grave dessa ação da CBTU é que partiu de um governo que diz ter origem na luta da nossa classe uma atitude que, de maneira inequívoca, viola o direito de greve. "Combatemos contra a ditadura por liberdades democráticas para que a classe trabalhadora pudesse lutar em melhores condições pelo atendimento de suas reivindicações imediatas e históricas. É triste ver, agora, que muitos mudaram suas posições e passaram a utilizar dos mesmos instrumentos de repressão contra a luta do povo. Esperamos que essa atitude da CBTU seja denunciada pelo conjunto do movimento sindical e popular como prática antisindical inaceitável", defende Paulo Pasin, presidente da FENAMETRO.

VITÓRIA DOS TRABALHADORES METROFERROVIÁRIOS

CBTU PERDE NO TST!

O SINTEFERN recebeu no final da tarde de sexta-feira (01/06) a Notificação de Audiência de Conciliação, onde o TST indeferiu o pedido da empresa de suspensão da greve por considerar que os trabalhadores estão cumprindo o acordo determinado pela Justiça do Trabalho em todas as unidades da CBTU. Essa decisão é uma Vitória dos Trabalhadores metroferroviários!
A Vice-Presidente do TST,Ministra Maria Cristina I. Peduzzi, que indeferiu o pedido da empresa, ainda marcou a Audiência de Conciliação para o dia 05 de junho, às 14:30 horas, no TST de Brasília.


Com entendimento de todos os sindicatos que fazem a base da CBTU, O movimento continua mantendo a escala mínima.

 Assembléia Geral para o dia 05 de junho(terça-feira) as17:00h. Na sede do SINTEFERN.

A direção