Readmissão de todos os ferroviários

Readmissão de todos os ferroviários
Na greve dos metroviários de São Paulo, os trabalhadores saíram à luta por reajuste de salário. Alckmin (PSDB) não quis negociar e nem quer aceitar que os trabalhadores lutem. Os metroviários exigiam aumento e Alckmin respondeu com a tropa de choque, suas bombas, balas de borracha e 41 demissões. O governador ainda se apoia na Justiça do Trabalho, que com a ânsia de assegurar os interesses dos acionistas do Metrô e do governo, negou aos metroviários um dos direitos constitucionais mais básicos: o direito de greve. O SINTEFERN chama toda a categoria em solidariedade os companheiros metroviários de São Paulo. Para exigimos que o governo Alckmin, negocie com os trabalhadores, reintegre todos os 41 que foram demitidos. E aceite a liberação das catracas do metrô, enquanto a negociação perdurar.

Campanha Nacional Contra Privatização

Campanha Nacional Contra Privatização

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Metroferroviários, um mês de greve e uma categoria em luta


A luta dos trabalhadores da CBTU já ultrapassa a margem dos 30 dias. Enquanto o governo federal segue na política de arrocho, trabalhadores resistem

Primeira categoria do funcionalismo federal a peitar o governo Dilma em 2012, os metroferroviários, tornaram-se a vanguarda de uma onda de greves e mobilizações que se inicia no país, contra a política de congelamento salarial anunciada pelo governo. Essa categoria esta em luta a mais de um mês, sustentada em uma greve que politicamente já se define por vitoriosa. Porém, o embate segue pela garantia da reposição dos salários, em 5,13% e outras reivindicações.

Após três rodadas de negociação sem sucesso durante a campanha salarial, início da greve em 14 de maio, mais outros quatro encontros, sendo dois desses mediados por representações do Tribunal Superior do Trabalho, o impasse que envolve os trabalhadores metroferroviários e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos, segue agora para o julgamento do dissídio. Durante uma das reuniões mediadas pelo TST, a representante do tribunal já adiantou à CBTU que indo para julgamento, o resultado mínimo seria a reposição inflacionária do último ano, calculados justo nos 5,13% requeridos pelos trabalhadores. Agora é aguardar o julgamento.

O resultado dessa disputa servirá de referência para as outras categorias em luta, o que mostra que independente de seja qual o governo, é a disposição de combate e resistência dos trabalhadores que dita a vitória ou derrota da classe.
SINDMETRO-PE 16.06.12

Nenhum comentário:

Postar um comentário