Readmissão de todos os ferroviários

Readmissão de todos os ferroviários
Na greve dos metroviários de São Paulo, os trabalhadores saíram à luta por reajuste de salário. Alckmin (PSDB) não quis negociar e nem quer aceitar que os trabalhadores lutem. Os metroviários exigiam aumento e Alckmin respondeu com a tropa de choque, suas bombas, balas de borracha e 41 demissões. O governador ainda se apoia na Justiça do Trabalho, que com a ânsia de assegurar os interesses dos acionistas do Metrô e do governo, negou aos metroviários um dos direitos constitucionais mais básicos: o direito de greve. O SINTEFERN chama toda a categoria em solidariedade os companheiros metroviários de São Paulo. Para exigimos que o governo Alckmin, negocie com os trabalhadores, reintegre todos os 41 que foram demitidos. E aceite a liberação das catracas do metrô, enquanto a negociação perdurar.

Campanha Nacional Contra Privatização

Campanha Nacional Contra Privatização

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Prazo para sacar abono do PIS ou Pasep termina na quinta-feira

O trabalhador que tem direito a receber o PIS ou Pasep deve procurar a agência bancária até o dia 30.  
Tem direito quem recebe até dois salários mínimos, está cadastrado no sistema há cinco anos e trabalhou por, no mínimo, 30 dias em 2009. As pessoas vinculadas a empresas privadas recebem o PIS, nas agências da Caixa Econômica Federal. Os servidores públicos recebem o Pasep pelo Banco do Brasil. Como o prazo se esgota nesta quinta-feira, Maia reforça que é bom separar o cartão do PIS/Pasep e procurar logo uma agência. Quem perder o prazo tem seu dinheiro devolvido para o Fundo de Amparo do Trabalhador.Benefícios: tire suas  dúvidas

Qual a diferença entre  PIS e Pasep? O Programa de Integração Social (PIS) é um programa social pago aos trabalhadores de empresas privadas na Caixa. Já o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) é pago ao servidor público no Banco do Brasil (BB). Ambos têm direito a um salário mínimo anualmente.Quem tem direito? Tem direito o trabalhador que recebeu em média até dois salários mínimos mensais no ano retrasado;  estiver cadastrado PIS ou Pasep há pelo menos cinco anos e que tenha trabalhado com vínculo empregatício pelo menos 30 dias em 2009.Como devo proceder para receber?O cadastramento no PIS/Pasep é feito pelo empregador na primeira admissão do trabalhador, por meio do formulário Documento de Cadastramento do Trabalhado (DCT). Depois disso, o trabalhador recebe um cartão contendo o seu número de inscrição. Esse documento permite a consulta e saques dos benefícios sociais. E se o trabalhador perder o cartão do PIS/Pasep?A segunda via pode ser solicitada a qualquer tempo nas agências da Caixa ou do BB, apresentando a carteira profissional com anotação do código do PIS ou outro documento que identifique o titular. Quais documentos devo levar?É preciso levar identidade e carteira de trabalho, além das carteiras do PIS ou Pasep, a depender do programa. Qual o prazo final?O abono  pode ser sacado até 30 de junho. E se o trabalhador não sacar? Caso o dinheiro não seja sacado, o trabalhador perde o direito ao saque relativo àquele ano e o todo o montante é devolvido ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Qual a diferença para o trabalhador que foi cadastrado no PIS/Pasep antes de 1988? Se o trabalhador foi cadastrado no PIS até 4 de outubro de 1988 e recebeu quotas de participação PIS/Pasep, ele pode ter saldo de quotas, o que é diferente do abono. O saque das quotas pode ser solicitado a qualquer momento, exclusivamente nas agências da Caixa e do Banco do Brasil. 
Pela internet
- Caixa: No site da Caixa, clique na palavra PIS;Saldo Do lado direito, abaixo de “Serviços online”, clique em “Consulta ao Saldo do PIS”;
- Identidade:  Uma nova janela chamada “Identificação do Cidadão” será aberta;- Números: Agora, é só informar seu PIS/Pasep - apenas os números;
- Senha: Caso ainda não possua uma senha, clique no botão “Cadastrar Senha” e, uma vez cadastrado, prossiga com o procedimento.

Dados do PIS/Pasep
46 mil trabalhadores ainda não receberam o PIS na Bahia. O montante equivale a R$ 25 milhões, a serem pagos pela Caixa Econômica Federal11 mil trabalhadores ainda não retiraram o Pasep no estado, o que equivale a cerca de R$ 5 milhões, a serem pagos até 30 de junho pelo Banco do Brasil

Saiba em que casos o trabalhador tem direito às quotas
O trabalhador que foi cadastrado no PIS/Pasep até 4 de outubro de 1988 tem direito a receber um saldo de quotas relativo aos depósitos anteriores. Ele pode ser requisitado nas agências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil. Porém, os trabalhadores só poderão retirar todo este valor em algumas situações. Caso se enquadre, o beneficiário receberá o montante no ato da solicitação.

Segue a listagem dos requisitos para a liberação: aposentadoria; reforma militar; invalidez permanente; idade igual ou superior a 70 anos; transferência de militar para a reserva remunerada; titular ou dependente(s) portador(es) do vírus HIV (AIDS); neoplasia maligna (câncer) do titular ou de seus dependentes; morte do participante; benefício assistencial à pessoa portadora de deficiência e ao idoso.
Brasileiro mais atento aos planos de previdência privada
Os brasileiros contrataram mais planos de previdência privada nos primeiros quatro meses deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com levantamento divulgado pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), o crescimento foi de 14,02%, com arrecadação de R$ 15,6 bilhões.

Como é feito o cadastramento no trabalhador no PIS
Caso se verifique que o trabalhador ainda não está cadastrado no programa, é o empregador quem deve solicitar o cadastramento no momento de sua admissão. O cadastro é feito em qualquer agência da Caixa Econômica Federal. A primeira providência a ser tomada pelo empregador é preencher o Documento de Cadastramento do Trabalhador (DCT), que deverá ser entregue em duas vias à Caixa. O formulário está disponível no link “Como cadastrar”, do site do banco.

Junto com o DCT preenchido, o empregador apresenta também o cartão do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas do Ministério da Fazenda ou, se o empregador for pessoa física, o Comprovante de Matrícula no Cadastro Específico do INSS. O cartão com o número de inscrição no PIS, emitido pela 
Caixa, comprova o procedimento.

POLICIA FERROVIARIA FEDERAL

POLICIA FERROVIARIA FEDERAL: PARABÉNS POLICIAIS FERROVIÁRIOS FEDERAIS PELOS 159...: "26 DE JUNHO DE 2011 159ANOS DE EXISTÊNCIA Após 159 anos a Policia Ferroviária Federal continua jovem e lutando pelo seu ideal ao que foi ..."

quinta-feira, 16 de junho de 2011

quarta-feira, 15 de junho de 2011

SINDICATO    DOS    TRABALHADORES    EM    EMPRESAS FERROVIÁRIAS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
CGC. MF. 24.370.249/0001 – 57 – FUNDADO EM 22 DE AGOSTO DE 1989.  Praça Augusto Severo, 288 Ribeira,  Natal/RN, 
CEP: 59.012-380  Fone-fax (84) 3201.9364.    E-mail:sintefrn@ig.com.br

INFORME SINTEFERN
FGTS/RFFSA

Processo Nº AIRR-171240-26.1995.5.21.0001
Relator Min. Luiz Philippe Vieira de Mello Filho
Agravante(s) União (Sucessora da Extinta RFFSA)
Procurador Dr. Luiz Henrique Martins dos Anjos
Agravado(s) Sindicato dos Trabalhadores em Empresas
Ferroviárias no Estado do Rio Grande do Norte
Advogado. Dr. Carlos Gondim Miranda de Farias

Ø DR. CARLOS GONDIM FEZ A PETIÇÃO, PEDINDO A LIBERAÇÃO DO DINHEIRO 
       QUE ESTA NA CONTA DA JUSTIÇA.
Ø      AGUARDAR RESPOSTA DA JUSTIÇA.
Ø      O SINTEFRN SOLICITA AOS QUE FAZEM PARTE DO PROCESSO, OS SEGUINTES DADOS: CPF, C/C, BANCO, RESIDÊNCIA E   Nº TELEFONE


A DIREÇÃO

segunda-feira, 6 de junho de 2011

SINDICATO    DOS    TRABALHADORES    EM    EMPRESAS FERROVIÁRIAS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
CGC. MF. 24.370.249/0001 – 57 – FUNDADO EM 22 DE AGOSTO DE 1989.  Praça Augusto Severo, 288 Ribeira,  Natal/RN, 
CEP: 59.012-380  Fone-fax (84) 3201.9364.    E-mail: sintefrn@ig.com.br

INFORME SINTEFERN

CBTU CONFIRMA:
Ø   HORA EXTRA 100% RETROATIVO AO DISSÍDIO COLETIVO 2010/2011
Ø   ANUÊNIOS CONGELADOS APARTIR DE 1º DE ABRIL DE 2010
SERÃO CREDITADOS NA FOLHA DE PAGAMENTO, JUNHO/2011



A DIREÇÃO


VLT trará benefício para área Norte
Publicação: 05 de Junho de 2011 às 00:00
Tribuna do Norte.

O projeto de implementação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Natal e região metropolitana, foi aprovado pelo Governo Federal. Orçado em R$ 136,5 milhões, o novo trem percorrerá 11 estações entre o bairro da Ribeira e terá como destino final a comunidade de Nordelândia, em Extremoz. Nenhuma linha nova será implementada e o trajeto será o já existente.
O VLT foi incluído pelo Governo Federal dentro do Plano de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2), que tem como objetivo desenvolver ações  estruturantes na mobilidade urbana de cidades com, no mínimo, 700 mil habitantes. O valor do repasse  do financiamento para cada município inscrito no Plano, foi feito levando-se em consideração o número de habitantes da cidade. 
Para Natal, com uma população de aproximadamente 804 mil pessoas, a verba disponibilizada foi de R$ 280 milhões. Deste montante, o projeto apresentado pelo Governo Estadual, que contempla a primeira fase do VLT, foi orçado em R$ 156 milhões. Dos quais, R$ 6 milhões, serão de contrapartida.
 Para o diretor do Departamento de Estradas de Rodagem (DER RN), Demétrio Torres, este é o exemplo de um projeto simples e relativamente barato que trará melhorias significativas para quem depende de transporte público em Natal, principalmente na zona Norte, e região metropolitana.
A confirmação da inclusão do projeto na linha de financiamento do PAC 2 foi feita por ele. O DER será o responsável pelo processo de licitação, contratação da empresa e fiscalização, pois o percurso percorrido pelo trem vai além dos limites geográficos de Natal. As mudanças a serem realizadas dentro de Natal, serão gerenciadas pela Prefeitura.

Após dois anos de pesquisas, das quais participaram a empresa de consultoria paulistana, Oficina Consultores, o projeto ficou pronto. Demétrio Torres ressaltou a participação dos técnicos do DER na confecção do documento e afirmou que não é prudente apresentar ideias ao Governo Federal sem um estudo fundamentado na realidade local e perspectivas de futuro. "Não adianta chegar com um mega projeto. Este que nós apresentamos é simples e com uma perspectiva de melhoria para o trânsito da capital e região metropolitana muito boas".
De acordo com a diretora do Departamento de Trânsito do DER/RN, Francine Goldoni, as pesquisas que serviram de embasamento para a criação do projeto levaram em consideração a projeção de crescimento da área contemplada até 2027. Além da pesquisa sobre as condições atuais do transporte público, foi feita uma pesquisa socioeconômica para traçar o perfil dos usuários e áreas de maior necessidade de estações de transferência.
"O  Veículo Leve sobre Trilhos  projetado permitirá transportar até 400 pessoas por vagão. As composições poderão ter até três vagões", destacou Francine. Em horários de pico, ela ressaltou que a composição poderá aumentar e nos horários intermediários, diminuir. A perspectiva é que o VLT seja entregue à população no segundo semestre de 2013.

VLT terá integração com ônibus
O projeto do VLT contempla uma série de mudanças que se forem realmente bem realizadas, trarão uma série de benefícios para a população. A previsão é que as modificações na linha férrea compreendida entre a Ribeira e a estação de Nordelândia, comecem no primeiro semestre de 2012. "Não será necessário fazer nenhuma desapropriação e não haverão impactos ambientais. Iremos substituir o antigo trem por uma estrutura mais moderna e confortável", afirma Demétrio Torres.
Estão programadas a operacionalização de 11 estações. Cinco delas serão para integração com os ônibus que circulam em Natal. Para isto, é preciso que o sistema de transporte urbano na capital esteja funcionando plenamente com a implementação das obras de mobilidade urbana projetadas pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) e que serão executadas pela Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura (Semopi).
As estações que já existem serão aproveitadas e a instalação de novas está sendo estudada. Nas que servirão de estação de transferência para os ônibus urbanos, poderão existir espaços para motocicletas, veículos e bicicletas. "As pessoas poderão se deslocar até as estações, deixarem os veículos no estacionamento e seguirem viagem no VLT. É uma possibilidade", comenta Demétrio. Além disso, alguns ônibus que fazem a linha zona Norte-Centro poderão ser retiradas ou diminuídas.
Para que o VLT funcione integralmente é preciso que o Município viabilize as intervenções nas áreas contempladas pelo PAC 2 e realize a licitação dos serviços de transporte público o quanto antes. O processo licitatório já se arrasta há anos e mais um adiamento foi solicitado ao Ministério Público. A nova data requisitada para a abertura da oportunidade é o final do ano. "É preciso que a legislação de trânsito seja reformulada e que a licitação seja feita imediatamente", ressalta Demétrio. O secretário afirma que o VLT é uma obra independente da Copa do Mundo 2014.

Prazo fixado para entrega da obra é 2013
A expectativa do DER é que o VLT seja entregue em 2013. Quando iniciado, o projeto será executado em 18 meses. A expectativa é que o processo licitatório ocorra até o final do ano. De acordo com Demétrio Torres, será uma licitação internacional. Porém, as empresas brasileiras terão vantagens sobre as estrangeiras. "Pretendemos utilizar a tecnologia nacional neste projeto", defende.
A gestão do empreendimento ainda está em estudo. "Ainda não sabemos qual será modalidade escolhida. Empresa mista, se será criada uma secretaria específica ou se terceirizaremos", esclarece o secretário. Questionado sobre a ampliação do VLT para a zona Sul da capital e Parnamirim, Demétrio afirma que tudo depende do sucesso da primeira etapa. A cobrança das passagens será feita através de bilhetagem eletrônica com descontos de até 100% entre uma viagem e outra. Demétrio destaca que a construção de novos empreendimentos para desafogar o trânsito resolve o problema por um curto intervalo de tempo. "Há uma cultura no Estado Brasileiro de não se planejar e estruturar o trânsito. Poderemos chegar ao caos se não houver planejamento".

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Greve termina e trens da CPTM voltam a circular
No ABC a greve dos motoristas de ônibus continua nesta manhã
Os trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) circulam normalmente na manhã de hoje, dia seguinte à greve dos funcionários que causou transtornos a moradores de 22 cidades da região metropolitana de São Paulo. O início das operações ocorreu às 4 horas e, segundo a assessoria da CPTM, o serviço em todas as 89 estações das seis linhas está normalizado. 
ABC
A greve dos motoristas de ônibus da Região do Grande ABC continua parcialmente nesta manhã de sexta-feira. A categoria se reunirá às 9 horas na sede do Sindicato dos Rodoviários do Grande ABC, em Santo André, para decidir se mantém a greve, iniciada na quarta-feira, que atinge parcialmente os municípios de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Diadema não é afetado, pois o transporte por ônibus naquele município é operado apenas pela Prefeitura, sem a participação de empresas privadas. 
Segundo a Empresa Metropolitana de Transporte Urbano (EMTU), oito das 19 empresas de ônibus do Grande ABC operam normalmente, mas, como o número de viações paradas é muito grande, não há como colocar em operação o Plano de Apoio entre as Empresas em Situação de Emergência (Paese)

ACORDO COLETIVO DA TRANSNORDESTINA LOGÍSTICA S/A

REUNIÃO DO DIA 30/05

PROPOSTAS DA EMPRESA:
1-    A empresa contra-propõe a implantação do PCS no prazo máximo de quatro (4) meses após a assinatura do ACT.
2-    Reajuste salarial de 5% para quem recebe até R$ 1.100,00, 2,60% para quem recebe de R$ 1.100,01 até R$ 2.000,00.
3-    Tíquete alimentação R$ 340,00.
4-    Diária R$ 28,00.

PROPOSTA DOS SINDICATOS:
1-    Só avançará nas negociações se a empresa apresentar     detalhadamente o PCS, não sendo assim, fica mantido a proposta do dia 11/05.

Não houve acordo.
Aguardaremos uma nova data para reiniciar as negociações.

RFFSA: Supremo reconhece repercussão geral de critério para pagamento de dívida trabalhista

12/1/2011 15:06,  Por Supremo Tribunal Federal
O Plenário Virtual do Supremo Tribunal Federal reconheceu a repercussão geral da discussão sobre a validade da penhora de bens da extinta Rede Ferroviária Federal S.A., antes de sua sucessão pela União, e sobre a possibilidade de a execução prosseguir mediante precatório. A decisão foi tomada por maioria de votos (vencido o ministro Carlos Ayres Britto) no exame do Agravo de Instrumento 812687, da relatoria do ministro Gilmar Mendes.
No processo, a União, na qualidade de sucessora da RFFSA, questiona decisão do Tribunal Superior do Trabalho que considerou válida a penhora de R$ 61 mil para quitação de débito trabalhista. O valor foi penhorado em fevereiro de 2006, e a sucessão da RFFSA pela União ocorreu em janeiro de 2007. Diante disso, a penhora recairia sobre bens públicos.
A União alega que a penhora de numerário viola o artigo 100 da Constituição Federal, segundo o qual os pagamentos devidos pelas fazendas públicas em função de sentença judiciária serão feitos por meio de precatórios, em ordem cronológica. “Se o processo de execução ainda está em trâmite e sobreveio lei prevendo que a União deve assumir as obrigações da extinta RFFSA, resta claro que o pagamento do crédito apurado em favor do reclamante deverá ser feito por meio de precatório”, sustenta, em suas razões recursais.
Em sua manifestação, Gilmar Mendes observa que a questão tem relevância jurídica e econômica que ultrapassa os interesses subjetivos da causa. “A decisão que manteve a penhorabilidade de bem pertencente à União acarretará profunda repercussão nas demandas em curso envolvendo o mesmo tema”, afirmou. “A penhora sobre créditos da União tem alcançado cifras milionárias, pois todos os créditos existentes perante as concessionárias têm sido objeto de constrição”, concluiu.
CF/AL

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Operários de empresa brasileira entram em greve de fome na Venezuela

Trabalhadores exigem da Consilux e do governo venezuelano o pagamento de salários e benefícios atrasados

BBC Brasil | 01/06/2011 00:24 

Dez operários da empreiteira brasileira Consilux estão em greve de fome há uma semana em frente à Embaixada do Brasil em Caracas para exigir da empresa e do governo da Venezuela o pagamento de salários e benefícios atrasados. A Consilux paralisou, no ano passado, a construção de 1.032 casas de um complexo habitacional em Cidade Bolívar, no Estado de Bolívar. Apenas 346 casas foram concluídas.
Desde esse período, os trabalhadores argumentam que estão parados e sem receber parte do salário atrasado e outros benefícios previstos pela legislação venezuelana. "Exigimos uma solução, todos temos família para sustentar", disse à BBC Brasil Yunior Valcenas, 26 anos, um dos grevistas.
Valcenas responsabiliza o governo pela situação. "Foi o governo que contratou essa empresa, e eles (Consilux) dizem que não recebem recursos para terminar a obra", disse. "Se eu sou chefe de família, sou responsável pelo o que acontece na minha casa, do mesmo jeito o presidente (Hugo Chávez)", acrescentou.
 Valcenas e os demais grevistas se protegiam da chuva sob uma lona preta nesta terça-feira. De acordo com Pablo Marrero, representante dos trabalhadores, a dívida da Consilux com os 576 operários que trabalhavam na obra alcançava, em outubro do ano passado, 176 milhões de bolívares (equivalente a pouco mais de R$ 64 milhões). "Na crise de moradia em que estamos o que precisamos é mais construções, não obras paradas", disse Marrero.
O representante da Consilux na Venezuela, Espartano da Fonseca, admite que a empresa deve aos trabalhadores, mas argumenta que depende do repasse das verbas do governo para poder saldar a dívida com os operários. "Temos de receber do governo para poder pagar os trabalhadores", disse. "O orçamento já foi aprovado e isso deve ser liberado rapidamente."
De acordo com a Consilux, a dívida do governo com a empresa é de 300 milhões de bolívares (equivalente a R$ 109 milhões). Isso inclui a cota que a empresa deve aos trabalhadores. O restante, de acordo com Fonseca, seria destinado para finalizar as obras que foram paralisadas em Ciudad Bolívar.
Projetos
A Consilux foi contratada pelo governo venezuelano em 2006 para construção de 5.850 casas, em seis projetos habitacionais diferentes. Cinco deles foram paralisados. O único contrato cujo projeto ainda estaria vigente, de acordo com a Consilux, é o da Ciudad Bolívar. "O governo já nos sinalizou que devemos retomar as obras rapidamente, em vista da necessidade que há no país (de construção de mais moradias)", afirmou Fonseca.
Procurado pela reportagem, o Ministério de Habitação venezuelano não respondeu ao pedido de entrevista. A situação desses operários é precária e contrasta com outras greves de fome organizadas em frente à Embaixada do Brasil - que se tornou ponto preferido de grevistas de todo tipo. Uma das trabalhadoras que apoia o protesto pedia dinheiro a motoristas que circulavam em frente ao acampamento para suposta compra de soro e água. Um banheiro foi improvisado no meio da calçada com papelão.
Em greves de fome anteriores, organizadas por grupos políticos antichavistas, a prefeitura opositora do município de Chacao colocava a disposição dos grevistas banheiros químicos, atenção médica 24 horas e barracas de camping. "Esta não é uma greve midiática. Vamos lutar até o fim", disse Yunior Valcenas.
Crise habitacional
O déficit habitacional na Venezuela, de pelo menos 2 milhões de moradias, foi agravado no ano passado, quando fortes chuvas afetaram o país, deixando mais de 150 mil pessoas desabrigadas. A mais de um ano da decisiva eleição presidencial de 2012 e na esteira da crise, o governo Chávez lançou um ambicioso projeto de construção chamado "Missão Moradia", uma edição venezuelana do programa "Minha Casa, Minha Vida".
A promessa do governo é entregar 150 mil moradias neste ano e solucionar o déficit habitacional até 2017. Para cumprir a meta, Chávez, há 12 anos no poder, terá de ser reeleito. A Consilux é uma das empresas construtoras estrangeiras que participam da “Missão Moradia".

SERVIDORES DA CPTM E MOTORISTAS DO ABC PARAM NESTA 4ª

Os usuários de transporte público em São Paulo e região metropolitana enfrentam transtornos na manhã desta quarta-feira. Parte dos funcionários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e os motoristas e cobradores da região do ABC entraram em greve a 0h, como forma de reivindicar melhores condições salariais.
A greve na CPTM é parcial. Segundo a empresa, a linha 12-Safira (Brás-Calmon Viana) está totalmente parada. Na 11-Coral (Luz-Estudantes), o trajeto entre a Luz e Guaianazes funciona normalmente, por meio do Expresso Leste. Já entre Guaianazes e Estudantes, em Mogi das Cruzes, está funcionando a operação Paese, com ônibus fazendo o trajeto entre as estações gratuitamente. Estas duas linhas ficam na zona leste da cidade. As demais estão funcionando normalmente.
A CPTM apresentou à categoria uma proposta de reajuste de 3,07% e vale-alimentação de R$ 17 por dia. Os trabalhadores querem reajuste conforme a inflação de 1º de janeiro de 2010 a 28 de fevereiro de 2011, o que corresponde a cerca de 8%, e aumento real de 5%, além de vale-alimentação de R$ 19. Dos quatro sindicatos aos quais pertencem os servidores, dois não aceitaram a proposta de reajuste - razão pela qual a greve é considerada parcial. Segundo o presidente do Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, Eluiz Alves de Matos, o objetivo de manter o estado de greve é esgotar as possibilidades de negociação com a CPTM. Uma nova assembleia ainda não foi agendada.
No ABC, depois de oferecer pouco mais de 6%, o sindicato patronal chegou aos 8% de reajuste salarial - proposta que também foi rejeitada pelos motoristas e cobradores que, em assembleia às 17h de terça-feira, optaram pela paralisação. Os trabalhadores querem reajuste de 15%, além de outros benefícios já acordados pelo sindicato patronal: 10% de acréscimo no valor tíquete, tíquete nas férias e convênio médico gratuito para o titular pelo tempo de afastamento. O movimento grevista será avaliado em assembleia marcada para as 17h desta quarta.
Metrô 
Os usuários do Metrô não serão afetados. Em assembleia realizada na noite da terça-feira, os metroviários de São Paulo decidiram cancelar a paralisação marcada para começar a partir da 0h desta quarta, conforme decisão tomada na semana passada. Em campanha salarial, eles aceitaram os 8% de REAJUSTES OFERECIDOS PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO (Metrô).

A reivindicação dos metroviários era de 10,79%, além de 13,8% de aumento real. Cerca de 10% dos 8 mil metroviários participaram da assembleia. A votação foi dividida e por isso a direção do sindicato decidiu retirar a proposta de greve. Outra assembleia foi marcada para a quinta-feira.