Readmissão de todos os ferroviários

Readmissão de todos os ferroviários
Na greve dos metroviários de São Paulo, os trabalhadores saíram à luta por reajuste de salário. Alckmin (PSDB) não quis negociar e nem quer aceitar que os trabalhadores lutem. Os metroviários exigiam aumento e Alckmin respondeu com a tropa de choque, suas bombas, balas de borracha e 41 demissões. O governador ainda se apoia na Justiça do Trabalho, que com a ânsia de assegurar os interesses dos acionistas do Metrô e do governo, negou aos metroviários um dos direitos constitucionais mais básicos: o direito de greve. O SINTEFERN chama toda a categoria em solidariedade os companheiros metroviários de São Paulo. Para exigimos que o governo Alckmin, negocie com os trabalhadores, reintegre todos os 41 que foram demitidos. E aceite a liberação das catracas do metrô, enquanto a negociação perdurar.

Campanha Nacional Contra Privatização

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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

CONLUTAS: uma ferramenta para as lutas imediatas e históricas da nossa classe

Alexandre Guedes,
da Secretaria Estadual da CONLUTAS/RN


Ter um projeto de classe para os  trabalhadores  sempre  foi  um desafio  para  qualquer entidade que defenda de  fato os  interesses dos (as)  trabalhadores e demais setores do movimento popular.

Na  história  recente  do  país, infelizmente,  a  classe  perdeu uma  de  suas  mais  importantes ferramentas  para  enfrentar  o capital,  o  estado  capitalista  e seus governos de plantão, que  foi a CUT. Mesmo antes do governo Lula assumir o poder esta central já perdia um dos princípios mais caros  para  os  trabalhadores:  a independência de classe.

O processo de reorganização do país se abre com a falência da CUT  e  diante  da  necessidade para a classe trabalhadora de se ter  uma  ferramenta  de  luta independente  e  autônoma  que reafirme a defesa do  socialismo frente à barbárie do capitalismo, assim  surge  a  CONLUTAS  – COORDENAÇÃO  NACIONAL DE LUTAS.

A  CONLUTAS  já  nasce  nos primeiros  embates  com  o governo  Lula  diante  da  reforma da  previdência  em  2003,  que instituiu a taxação de 11% sobre ativos e aposentados. Em 2004, num encontro em Luziânia  (GO) surge  o  embrião  de  uma  nova entidade  para  a  defesa  dos interesses dos  trabalhadores. Já em  2005,  a  Conlutas  encampa várias  lutas contra as reformas do governo  Lula  que  ataca  os trabalhadores.

Em  2006,   acontece  o congresso  de  fundação  da Conlutas,  em  Sumaré-SP,  com mais de 3.000 delegados de todo o país e várias organizações dos trabalhadores  em  nível  internacional.  Foi  uma  grande  vitória daqueles que não se venderam e passaram  a  construir,  efetivamente,  uma  ferramenta  para  as lutas dos trabalhadores, estudantes,  aposentados  e  setores oprimidos  da  sociedade  capitalista. Nasce uma central para  lutar pelos direitos imediatos da nossa classe e para construir um projeto de  sociedade  que  atenda  as necessidades dos  trabalhadores.

Estamos  na  luta  contra  o acordo  nefasto  do  governo PT/PCdoB/PMDB  e  as  centrais (CUT,  Força  Sindical,  CGTB  e UGT) e nos firmamos como uma oposição de esquerda a eles  que querem  introduzir um novo  fator previdenciário, o 85/95, defendemos o fim do fator previdenciário.

A  CONLUTAS  desenvolve  a campanha  “Todo  petróleo  tem que ser nosso”, e que a Petrobrás volte  a  ser  100%  estatal.  Hoje, 68%  das  Ações  da  Petrobrás estão em poder do capital privado e destes mais da metade é capital estrangeiro.  Defendemos  a revogação  da  lei  9.478/97  do governo  FHC  que  institui  os leilões dos campos de petróleo e a entrada das multinacionais para explorar  as  nossas  riquezas petrolíferas.  Ao  mesmo  tempo, denunciamos  o  projeto  do governo  sobre  o  Pré-Sal,  onde, ao contrário do que diz o governo, esse projeto é privatizante,  institui o sistema de partilha e  já nasce com 29% do Pré-Sal nas mãos da iniciativa  privada. A CONLUTAS está sintonizada nas campanhas salariais  em  curso  no  país, intervindo na unificação das lutas e denunciando as manobras das centrais governistas que apóiam a  proposta  do  governo  em delimitar  em  dois  anos  o  tempo para novas campanhas salariais como foi imposto nos Correios e como  ocorreu  na  própria  CBTU em 2007.

A  CONLUTAS  também defende  o  internacionalismo  da classe  trabalhadora, desenvolve campanhas  contra  as  guerras imperialistas  como  a  guerra  do Iraque,  e  luta  pela  retirada  das tropas  brasileiras  do  Haiti.  A CONLUTAS  está  organizando atividades  em  apoio  à  heróica resistência  do  povo  hondurenho contra o golpe.

E  nesse  debate  no  sindicato dos Ferroviários sobre a filiação a uma  central  sindical,  a CONLUTAS  parabeniza  a  direção  e  a categoria pelo espírito democrático e se coloca à disposição dos companheiros  para  qualquer esclarecimento  sobre  nossa organização e conclamando aos valorosos  trabalhadores  dessa base o fortalecimento desse instrumento  importante  para  as lutas dessa categoria e da classe.



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