Readmissão de todos os ferroviários

Readmissão de todos os ferroviários
Na greve dos metroviários de São Paulo, os trabalhadores saíram à luta por reajuste de salário. Alckmin (PSDB) não quis negociar e nem quer aceitar que os trabalhadores lutem. Os metroviários exigiam aumento e Alckmin respondeu com a tropa de choque, suas bombas, balas de borracha e 41 demissões. O governador ainda se apoia na Justiça do Trabalho, que com a ânsia de assegurar os interesses dos acionistas do Metrô e do governo, negou aos metroviários um dos direitos constitucionais mais básicos: o direito de greve. O SINTEFERN chama toda a categoria em solidariedade os companheiros metroviários de São Paulo. Para exigimos que o governo Alckmin, negocie com os trabalhadores, reintegre todos os 41 que foram demitidos. E aceite a liberação das catracas do metrô, enquanto a negociação perdurar.

Campanha Nacional Contra Privatização

Campanha Nacional Contra Privatização

quarta-feira, 6 de abril de 2011

PAC viabilizará “VLT” em Natal
Publicação: 06 de Abril de 2011
Andrielle Mendes - repórter de Economia

O governo do Estado conseguiu incluir o projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), espécie de metrô de superfície, na lista de projetos aprovados no PAC 2, do governo federal. O investimento será de R$130 milhões. Segundo o diretor geral do Departamento de Estradas de Rodagem e titular da Secretaria Extraordinária para Assuntos Relativos à Copa, Demétrio Torres, o dinheiro será investido no trecho que liga Extremoz a Natal. Demétrio  afirma que a ideia inicial é aproveitar os trilhos existentes, e não construir novos e acrescenta: “Vamos implantar a primeira etapa para analisar a viabilidade e pensar em implantar uma segunda, terceira, quarta etapa em Natal”, disse ontem, do Rio de Janeiro, onde participava de uma reunião com a Fifa. O projeto do VLT ainda não chegou à fase executiva.

Para o professor do Departamento de Engenharia Civil da UFRN e Doutor em Engenharia de Transportes Enilson Santos, a  implantação do VLT pode se refletir num barateamento nas tarifas de ônibus à medida que os passageiros optarem pelo novo sistema de transporte. Também pode representar aumento na produtividade nas empresas. A explicação é simples.  Trabalhadores perderão menos tempo no trânsito. Apesar disso, o grande beneficiado, na visão do especialista, será o cidadão comum, que terá mais uma opção de transporte e poderá pagar tarifas mais baixas que as atuais, dependendo da política de subsídios da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), órgão federal responsável pelo transporte de passageiros. 

No entanto, isso não ocorrerá num primeiro momento, segundo o professor, porque o trecho beneficiado ainda é muito pequeno. “O barateamento das tarifas de ônibus vai depender da quantidade de pessoas que deixará de circular em ônibus e optará pelo VLT. Mesmo que o VLT tire 15 mil passageiros dos ônibus, o percentual ainda será muito pequeno para provocar um barateamento nas tarifas. Ficará em torno de 3%. No entanto, daqui a alguns anos, se Natal continuar investindo no sistema ferroviário, haverá um ajuste geral no sistema de transporte público”, prevê.

O superintendente da seccional potiguar da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Erli Bastos, ainda não recebeu nenhum comunicado oficial do governo do Estado quanto a utilização e provável reforma de parte do sistema ferroviário. Embora o escritório nacional da CBTU  tenha planos na mesma área, ele afirmou que a companhia não vai interferir no projeto apresentado pela governadora do estado, Rosalba Ciarlini. Apesar de não conhecer o projeto, Erli diz que “tudo que vier em termos de mobilidade urbana é importante”. Um dos reflexos diretos do VLT, na opinião dele, seria a redução dos congestionamentos.
 

O projeto do VLT de Natal contará com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), lançado em março de 2010 pelo governo federal, que injetará na economia nacional R$ 1,59 trilhão em obras entre 2011 e 2014 e pós-2014. Os projetos do PAC 2 dividem-se em seis eixos: Energia, Água e Luz Para Todos, Comunidade Cidadã (aumento da cobertura de serviços nas cidades), Minha Casa, Minha Vida, Transportes e Cidade Melhor (voltadas para as cidades). A previsão é que R$ 958,9 bilhões sejam usados até 2014. A maior parte dos investimentos será destinado a projetos de energia com um montante total de R$ 1,092 trilhão. Habitação receberá a segunda maior cifra com R$ 278,2 bilhões para o programa Minha Casa, Minha Vida. Na área de transportes, o PAC 2 priorizará o investimento em  rodovias. O projeto em Natal, segundo o  especialista Enilson Santos, também prevê a modernização do trecho ferroviário Extremoz/Natal, incluindo reforma e urbanização em torno das estações ferroviárias.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário