Readmissão de todos os ferroviários

Readmissão de todos os ferroviários
Na greve dos metroviários de São Paulo, os trabalhadores saíram à luta por reajuste de salário. Alckmin (PSDB) não quis negociar e nem quer aceitar que os trabalhadores lutem. Os metroviários exigiam aumento e Alckmin respondeu com a tropa de choque, suas bombas, balas de borracha e 41 demissões. O governador ainda se apoia na Justiça do Trabalho, que com a ânsia de assegurar os interesses dos acionistas do Metrô e do governo, negou aos metroviários um dos direitos constitucionais mais básicos: o direito de greve. O SINTEFERN chama toda a categoria em solidariedade os companheiros metroviários de São Paulo. Para exigimos que o governo Alckmin, negocie com os trabalhadores, reintegre todos os 41 que foram demitidos. E aceite a liberação das catracas do metrô, enquanto a negociação perdurar.

Campanha Nacional Contra Privatização

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quarta-feira, 20 de abril de 2011

METRÔ DE BELO HORIZONTE MINGUA SEM INVESTIMENTO E FORÇA POLÍTICA
Enquanto isso, Trem Bala recebe carta branca para financiamento público de R$ 20 bilhões

 
Há três décadas a população de Belo Horizonte sonha com a conclusão das obras do metrô. Sonho esse que a cada dia torna-se mais distante da realidade, devido à ausência de políticas públicas voltadas para a capitação de recursos e de claro desinteresse político.
Os gargalos do trânsito da capital mineira poderiam ser solucionados com um investimento de cerca de R$ 3,8 bilhões de reais, para a construção das linhas 2 e 3, que atenderiam diariamente 1,06 milhão de passageiros. Esse investimento poderia ser tranquilamente rateado entre o município, o Estado e a União.
Porém, a proposta para amenizar o caos no trânsito da capital mineira reside na implantação do Bus Rapid Transit (BRT), um sistema de transporte de alta capacidade que utiliza veículos sobre pneus - ônibus articulados ou biarticulados - que trafegam em vias exclusivas.
Esse “paliativo” será útil apenas para desafogar a mobilidade urbana durante a Copa do Mundo de 2014 e os benefícios para os passageiros serão mínimos.
 

Trem Bala 
 
Na última semana, o Senado aprovou o Projeto de Lei de Conversão (PLV) que autoriza o Governo Federal conceder um empréstimo de até R$ 20 bilhões, através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao consórcio construtor do Trem de Alta Velocidade (TAV), estimando em R$ 35 bilhões.
O chamado “Trem Bala”, a princípio, irá ligar as cidades de Campinas (SP) e Rio de Janeiro, passando por São Paulo, em um percurso total de 511 quilômetros.
Além do TAV, a medida cria a Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade S.A. (Etav), vinculada ao Ministério dos Transportes, o que causou opiniões divergentes entre os parlamentares, que ponderaram sobre o alto custo de um único projeto, cerca de 33 vezes mais caro que um trem convencional.

A infâmia das PPP’s 
 
A proposta de uma Parceria Público-Privada (PPP) para viabilizar as obras do metrô ronda a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH), que pretende incluir o metrô no PAC da Mobilidade. Com isso, R$ 1,9 bilhão seria repassado pelo Governo Federal e o restante dos recursos seria captado junto à iniciativa privada, ao governo estadual e da própria PBH.
A Diretoria do Sindicato dos Empregados em Empresas de Transporte Metroviários e Conexos de Minas Gerais - SINDIMETRO-MG, alerta para o descaso com a população de Belo Horizonte e para os “perigos” da implantação desse sistema de mobilidade urbana, com um custo elevadíssimo e sem garantias claras por partes das empresas licitantes.
Para o SINDIMETRO-MG, a sociedade deve mobilizar-se em prol da preservação do metrô público, sob a responsabilidade da União, por ser um meio de transporte coletivo/social, além de exigir medidas efetivas para melhorar o transporte público na cidade e não uma mera “gambiarra” para mostrarmos aos torcedores de 2014.



Fonte: SINDIMETRO MG
  

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