Readmissão de todos os ferroviários

Readmissão de todos os ferroviários
Na greve dos metroviários de São Paulo, os trabalhadores saíram à luta por reajuste de salário. Alckmin (PSDB) não quis negociar e nem quer aceitar que os trabalhadores lutem. Os metroviários exigiam aumento e Alckmin respondeu com a tropa de choque, suas bombas, balas de borracha e 41 demissões. O governador ainda se apoia na Justiça do Trabalho, que com a ânsia de assegurar os interesses dos acionistas do Metrô e do governo, negou aos metroviários um dos direitos constitucionais mais básicos: o direito de greve. O SINTEFERN chama toda a categoria em solidariedade os companheiros metroviários de São Paulo. Para exigimos que o governo Alckmin, negocie com os trabalhadores, reintegre todos os 41 que foram demitidos. E aceite a liberação das catracas do metrô, enquanto a negociação perdurar.

Campanha Nacional Contra Privatização

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quarta-feira, 1 de junho de 2011

SERVIDORES DA CPTM E MOTORISTAS DO ABC PARAM NESTA 4ª

Os usuários de transporte público em São Paulo e região metropolitana enfrentam transtornos na manhã desta quarta-feira. Parte dos funcionários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e os motoristas e cobradores da região do ABC entraram em greve a 0h, como forma de reivindicar melhores condições salariais.
A greve na CPTM é parcial. Segundo a empresa, a linha 12-Safira (Brás-Calmon Viana) está totalmente parada. Na 11-Coral (Luz-Estudantes), o trajeto entre a Luz e Guaianazes funciona normalmente, por meio do Expresso Leste. Já entre Guaianazes e Estudantes, em Mogi das Cruzes, está funcionando a operação Paese, com ônibus fazendo o trajeto entre as estações gratuitamente. Estas duas linhas ficam na zona leste da cidade. As demais estão funcionando normalmente.
A CPTM apresentou à categoria uma proposta de reajuste de 3,07% e vale-alimentação de R$ 17 por dia. Os trabalhadores querem reajuste conforme a inflação de 1º de janeiro de 2010 a 28 de fevereiro de 2011, o que corresponde a cerca de 8%, e aumento real de 5%, além de vale-alimentação de R$ 19. Dos quatro sindicatos aos quais pertencem os servidores, dois não aceitaram a proposta de reajuste - razão pela qual a greve é considerada parcial. Segundo o presidente do Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, Eluiz Alves de Matos, o objetivo de manter o estado de greve é esgotar as possibilidades de negociação com a CPTM. Uma nova assembleia ainda não foi agendada.
No ABC, depois de oferecer pouco mais de 6%, o sindicato patronal chegou aos 8% de reajuste salarial - proposta que também foi rejeitada pelos motoristas e cobradores que, em assembleia às 17h de terça-feira, optaram pela paralisação. Os trabalhadores querem reajuste de 15%, além de outros benefícios já acordados pelo sindicato patronal: 10% de acréscimo no valor tíquete, tíquete nas férias e convênio médico gratuito para o titular pelo tempo de afastamento. O movimento grevista será avaliado em assembleia marcada para as 17h desta quarta.
Metrô 
Os usuários do Metrô não serão afetados. Em assembleia realizada na noite da terça-feira, os metroviários de São Paulo decidiram cancelar a paralisação marcada para começar a partir da 0h desta quarta, conforme decisão tomada na semana passada. Em campanha salarial, eles aceitaram os 8% de REAJUSTES OFERECIDOS PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO (Metrô).

A reivindicação dos metroviários era de 10,79%, além de 13,8% de aumento real. Cerca de 10% dos 8 mil metroviários participaram da assembleia. A votação foi dividida e por isso a direção do sindicato decidiu retirar a proposta de greve. Outra assembleia foi marcada para a quinta-feira.

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