Readmissão de todos os ferroviários

Readmissão de todos os ferroviários
Na greve dos metroviários de São Paulo, os trabalhadores saíram à luta por reajuste de salário. Alckmin (PSDB) não quis negociar e nem quer aceitar que os trabalhadores lutem. Os metroviários exigiam aumento e Alckmin respondeu com a tropa de choque, suas bombas, balas de borracha e 41 demissões. O governador ainda se apoia na Justiça do Trabalho, que com a ânsia de assegurar os interesses dos acionistas do Metrô e do governo, negou aos metroviários um dos direitos constitucionais mais básicos: o direito de greve. O SINTEFERN chama toda a categoria em solidariedade os companheiros metroviários de São Paulo. Para exigimos que o governo Alckmin, negocie com os trabalhadores, reintegre todos os 41 que foram demitidos. E aceite a liberação das catracas do metrô, enquanto a negociação perdurar.

Campanha Nacional Contra Privatização

Campanha Nacional Contra Privatização

sábado, 19 de janeiro de 2013


Acusação contra os metroviários de Brasília é arquivada


Em Brasília, os metroviários acusados de sabotagem foram finalmente inocentados e o processo administrativo do “Caso Facebook” foi arquivado. No começo do ano passado, a categoria realizou uma greve de 37 dias. A categoria enfrentou nesse período todo tipo de repressão por parte do governo do PT do Distrito Federal. As retaliações ocorrem antes, durante e depois da mobilização. 
Depois do encerramento da greve, o Metrô de Brasília, com o aval do governador Agnelo Queiroz, divulgou que, ao interceptar mensagens trocadas pelo Facebook entre metroviários, era possível verificar que uma pane no sistema foi provocada pelos trabalhadores. No dia 13 de fevereiro, o Jornal Nacional afirmou que as panes causadas por “sabotagem” colocaram em risco a vida de milhares de pessoas. A gravíssima acusação foi divulgada antes mesmo da conclusão de perícia e do inquérito investigativo. O objetivo desta calúnia contra a categoria era evidente: jogar a população contra qualquer mobilização dos trabalhadores do setor.

Na verdade, não fosse a unidade da categoria metroviária do DF e a manifestação de várias entidades sindicais combativas contra a criminalização dos movimentos sociais, os desdobramentos desse caso poderiam ser outros.
No dia 17 de janeiro de 2013, a própria presidente do Metrô-DF, Ivelise Longhi, informou que o chamado “Caso Facebook” será arquivado.
A Fenametro e todos os Sindicatos filiados exigem agora que o governo do Distrito Federal se retrate e admita publicamente que os trabalhadores foram acusados indevidamente. Por outro lado, exigimos também que a categoria tenha o direito de resposta no Jornal Nacional para defender-se da calúnia veiculada pela Rede Globo em todo o País.

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