Readmissão de todos os ferroviários

Readmissão de todos os ferroviários
Na greve dos metroviários de São Paulo, os trabalhadores saíram à luta por reajuste de salário. Alckmin (PSDB) não quis negociar e nem quer aceitar que os trabalhadores lutem. Os metroviários exigiam aumento e Alckmin respondeu com a tropa de choque, suas bombas, balas de borracha e 41 demissões. O governador ainda se apoia na Justiça do Trabalho, que com a ânsia de assegurar os interesses dos acionistas do Metrô e do governo, negou aos metroviários um dos direitos constitucionais mais básicos: o direito de greve. O SINTEFERN chama toda a categoria em solidariedade os companheiros metroviários de São Paulo. Para exigimos que o governo Alckmin, negocie com os trabalhadores, reintegre todos os 41 que foram demitidos. E aceite a liberação das catracas do metrô, enquanto a negociação perdurar.

Campanha Nacional Contra Privatização

Campanha Nacional Contra Privatização

sábado, 18 de fevereiro de 2012

NOTA


FEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS
DE TRANSPORTES METROVIÁRIOS
Rua Serra do Japi, 31 – Tatuapé – São Paulo – SP – Brasil – CEP 03309-000
Site: www.fenametro.org.br – End.Eletrônico: fenametro@fenametro.org.br
CNPJ. 38.887.121/0001-70 Fone: 55 (11) 2528-0032 (11) 2296-3303



O ano de 2012 se iniciou com uma violenta repressão a todos os movimentos sociais no Brasil. Com ações covardes contra pessoas indefesas no caso do Pinheirinho; prisão de líderes dos movimentos de PMS e Bombeiros; monitoramento de telefones de parlamentares; e depois da vitoriosa greve dos metroviários de Brasília, estão tentando criminalizar o movimento dos trabalhadores. Em todos os casos a Rede Globo de televisão atua para distorcer os fatos e conduzir a opinião pública a aceitar a repressão aos movimentos sociais.
O Jornal Nacional do dia 13 de Fevereiro vinculou mais uma matéria contra os trabalhadores que lutam por melhores condições de vida. Desta vez as vitimas foram os metroviários de Brasília. As imagens utilizadas para afirmar que houve panes causadas por “sabotagem” no Metrô do DF, que teria prejudicado e colocado em risco à vida de milhares de pessoas, são simplesmente grotescas. Não dá para imaginar que todo sistema elétrico e de circulação de trens do metrô dependa apenas de uma conexão, como uma tomada de internet. Tecnicamente é fácil demonstrar que as falhas de trens e elétricas das ultimas semanas em Brasília não tem nenhuma relação com “o cabo azul” destacado na reportagem.
O sistema de alinhamento de rotas e alimentação elétrica fica em salas técnicas de algumas estações, estas são chamadas de estações mestras, o que não é o caso da estação Central onde foram feitas as imagens divulgadas na mídia.
Os metroviários de Brasília fizeram recentemente uma greve de mais de trinta dias porque o governo não cumpriu acordo coletivo, o movimento paredista respeitou todo o esquema de emergência determinado pela justiça do trabalho e saiu vitorioso da greve. Para retaliar o movimento, o governo do Distrito Federal e a mídia criaram esta farsa, gerando pânico nos usuários e um clima de conflito entre metroviários e população.
Infelizmente, o sofrimento destas práticas autoritárias já são vivenciadas pelos metroviários do Brasil há muito tempo. Governantes interessados em enfraquecer a luta dos trabalhadores se aproveitam de um sistema complexo, cujo funcionamento não é de domínio público, para simular situações de sabotagem no Metrô. O conhecido conflito já chegou a ponto da Organização Internacional do Trabalho ter condenado o Estado Brasileiro pelas demissões arbitrárias no Metrô de São Paulo, nas mobilizações de 2007, e de dirigentes sindicais do Metrô do Rio de Janeiro. Sendo que no caso do Metrô de São Paulo usaram a mesma acusação infundada de sabotagem, quando da mobilização pelo veto à chamada Emenda 3.
Denunciamos à toda opinião pública mais este ato de criminalização do movimento popular e sindical. E conclamamos a todos os setores populares e democráticos do País, a que se posicione ao lado do povo na luta pelas liberdades democráticas.
Pelo direito irrestrito de greve, de manifestação e organização.
Lutar por melhores condições de vida não é crime.
Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários
FENAMETRO

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