Readmissão de todos os ferroviários

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Na greve dos metroviários de São Paulo, os trabalhadores saíram à luta por reajuste de salário. Alckmin (PSDB) não quis negociar e nem quer aceitar que os trabalhadores lutem. Os metroviários exigiam aumento e Alckmin respondeu com a tropa de choque, suas bombas, balas de borracha e 41 demissões. O governador ainda se apoia na Justiça do Trabalho, que com a ânsia de assegurar os interesses dos acionistas do Metrô e do governo, negou aos metroviários um dos direitos constitucionais mais básicos: o direito de greve. O SINTEFERN chama toda a categoria em solidariedade os companheiros metroviários de São Paulo. Para exigimos que o governo Alckmin, negocie com os trabalhadores, reintegre todos os 41 que foram demitidos. E aceite a liberação das catracas do metrô, enquanto a negociação perdurar.

Campanha Nacional Contra Privatização

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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Atropelamento em linha de trem será apurado

Três homens trabalhavam entre as estações Bresser e Belém quando foram atingidos
As vítimas caminhavam pela via quando foram atingidas pelo trem / Luiz Guarnieri/AEAs vítimas caminhavam pela via quando foram atingidas pelo tremLuiz Guarnieri/AE
A Delegacia Especializada em Acidentes do Trabalho vai investigar a morte de três trabalhadores em uma linha férrea da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). O engenheiro Marcio Luis Alves de Souza, 32 anos, o técnico Sergio Eduardo Batista de Oliveira, 40 anos, e o espanhol José Julian de Dios Clarament, sem idade divulgada, foram atropelados ontem, dia 27, quando faziam testes em novos trens. Outro trabalhador, Cauê Arnaud Gruber, 29 anos, sofreu ferimentos leves.

Segundo o boletim de ocorrência registrado na Delpom (Delegacia do Metropolitano), o acidente ocorreu por volta das 4h30, perto da Estação Belém, na região leste da capital. Os quatro trabalhadores caminhavam pela linha do trem, sentido Estação Brás, quando foram surpreendidos por uma composição. Uma testemunha que estava na estação disse que chegou a ouvir a buzina do trem, mas que não houve tempo para os trabalhadores escaparem do acidente.

A CPTM informou que os trabalhadores não usavam equipamentos de segurança e não tinham autorização para caminhar pela linha do trem. A empresa também informou que vai apurar as causas do acidente e dar suporte às famílias dos empregados.

Das três vítimas do acidente, só o espanhol não trabalhava para a CPTM. Clarament era empregado da companhia espanhola CAF, fornecedora do novo trem que estava em testes na capital paulista.

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