Readmissão de todos os ferroviários

Readmissão de todos os ferroviários
Na greve dos metroviários de São Paulo, os trabalhadores saíram à luta por reajuste de salário. Alckmin (PSDB) não quis negociar e nem quer aceitar que os trabalhadores lutem. Os metroviários exigiam aumento e Alckmin respondeu com a tropa de choque, suas bombas, balas de borracha e 41 demissões. O governador ainda se apoia na Justiça do Trabalho, que com a ânsia de assegurar os interesses dos acionistas do Metrô e do governo, negou aos metroviários um dos direitos constitucionais mais básicos: o direito de greve. O SINTEFERN chama toda a categoria em solidariedade os companheiros metroviários de São Paulo. Para exigimos que o governo Alckmin, negocie com os trabalhadores, reintegre todos os 41 que foram demitidos. E aceite a liberação das catracas do metrô, enquanto a negociação perdurar.

Campanha Nacional Contra Privatização

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quarta-feira, 31 de agosto de 2011


Violência assusta os passageiros de metrô de Recife

Nas estações do Metrô do Recife, a sensação de insegurança é constante. Difícil é encontrar algum usuário das Linhas Centro e Sul que diga ocontrário. Cenas de violência são comuns, como a presenciada pelo administrador Walter Lira, em Coqueiral, na Zona Oeste. "Quatro assaltantesseguiram um homem que saía do vagão, roubaram a corrente de prata na plataforma e voltaram para o trem. Não tinha policial nem segurança. Deuuma sensação de abandono", afirmou. Diante do problema, o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco denuncia que o efetivo é pequeno paragarantir a tranquilidade dos passageiros e funcionários e exige reforço.

Usuária do transporte ferroviário, a autônoma Maria José de Lima, 50, teme se tornar, um dia, uma das vítimas de assaltos, como os que játestemunhou nas estações de metrô. "Já vi alguns crimes, principalmente nas rampas de acesso. Tenho trauma dessas ações, porque  fui assaltadasete vezes na rua. Como nem sempre podemos contar com policiamento, a gente fica vulnerável", diz. É principalmente entre as 21h e 23h que amaioria dos crimes acontece. São roubos e furtos, nem sempre contabilizados, pois as vítimas se recusam a prestar queixas na delegacia. A Polícia Civil também não tem o número dessas ocorrências.

Embora haja câmeras nas plataformas, os ladrões não se intimidam. No dia 7 do mês passado, dois jovens armados renderam um segurança da Estação Aeroporto, na Imbiribeira, Zona Sul da capital, e fugiram levando um revólver calibre 38 e um celular de um funcionário. As imagens foram gravadas por uma pessoa que trabalha no terminal e ajudaram a identificar um dos suspeitos. O adolescente de 16 anos foi apreendido, mas liberadoem seguida pela ausência do flagrante.

Outro vídeo, gravado também em julho por um funcionário, mostra dois homens no Largo da Paz, Zona Oeste, escondendo uma arma na cintura e a cobrindo com a camisa, subindo em direção à plataforma de embarque e desembarque, depois, descendo em fuga. Em maio, um grupo assaltou os passageiros de um vagão na Estação Antônio Falcão, Zona Sul, e desceu na parada seguinte.

Embora classifique os crimes como insignificantes, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU)/Metrorec, por meio da assessoria, informou quea segurança das estações e trens é feita, das 5h às 23h, por 150 agentes da Polícia Ferroviária Federal e mais 120 funcionários de uma empresaprivada, que precisou ser substituída na última semana por causa de problemas contratuais. O efetivo se divide entre as 36 estações (Linhas Centro, Sul e a diesel), por onde passam em média 250 mil usuários diariamente.

Segundo o presidente do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindimetro), Lenival Oliveira, o número de agentes é pequeno para garantir asegurança dos usuários e funcionários do metrô. "As queixas dos funcionários são frequentes, mas sabemos que as ocorrências muitas vezes sequersão registradas.  uma necessidade muito grande de contratação de mais policiais ferroviários", afirma.

Fonte: JC online

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