Readmissão de todos os ferroviários

Readmissão de todos os ferroviários
Na greve dos metroviários de São Paulo, os trabalhadores saíram à luta por reajuste de salário. Alckmin (PSDB) não quis negociar e nem quer aceitar que os trabalhadores lutem. Os metroviários exigiam aumento e Alckmin respondeu com a tropa de choque, suas bombas, balas de borracha e 41 demissões. O governador ainda se apoia na Justiça do Trabalho, que com a ânsia de assegurar os interesses dos acionistas do Metrô e do governo, negou aos metroviários um dos direitos constitucionais mais básicos: o direito de greve. O SINTEFERN chama toda a categoria em solidariedade os companheiros metroviários de São Paulo. Para exigimos que o governo Alckmin, negocie com os trabalhadores, reintegre todos os 41 que foram demitidos. E aceite a liberação das catracas do metrô, enquanto a negociação perdurar.

Campanha Nacional Contra Privatização

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terça-feira, 10 de maio de 2011

Tombado como patrimônio cultural, acervo do Museu do Trem ainda não tem previsão de ser reaberto ao público
08/05/2011
Paulo Virgilio
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro -  Referência na memória ferroviária do Brasil, o acervo do Museu do Trem, localizado no bairro do Engenho de Dentro, na zona norte do Rio, foi tombado pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, em sua primeira reunião deste ano, realizada na última semana em Brasília. No entanto, os mais de mil itens da coleção, hoje sob a guarda do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), permanecem fechados ao público, ainda sem perspectiva de reabertura, embora esta seja a intenção da superintendência do órgão federal no Rio de Janeiro.
O Museu do Trem ocupa parte das antigas oficinas da extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA), que chegaram a ser o maior conjunto de instalações desse tipo na América Latina. As oficinas da antiga Estrada de Ferro Central do Brasil, embrião da Rede Ferroviária Federal, contribuíram para a formação do próprio bairro do Engenho de Dentro. A maior parte do terreno é ocupada hoje pelo Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, construído para os Jogos Pan-Americanos de 2007.
“Nós ainda não temos uma estrutura administrativa para fazer o museu funcionar e, por isso, optamos, até por uma questão de segurança desse acervo, mantê-lo, infelizmente, fechado. É uma situação paradoxal”, afirma o superintendente do Iphan-RJ, Carlos Fernando Andrade, lamentando o fato de um acervo tão significativo não ser conhecido por cariocas e brasileiros.
  
A coleção abrange equipamentos ferroviários, utensílios, mobiliário e até locomotivas como a Baroneza, construída na Inglaterra, movida a vapor e a primeira a trafegar na estrada de ferro de Petrópolis, ferrovia pioneira do país, implantada pelo barão de Mauá. São destaques ainda uns vagões usados pelo ex-presidente Getúlio Vargas e outro onde viajou o rei Alberto, da Bélgica, quando esteve no Brasil em visita oficial, em 1922.

Com o encerramento da RFFSA, em 2007, o Iphan herdou um patrimônio imenso, constituído por todos os bens de importância histórica e cultural pertencentes à empresa e que não estão operando. Os trens e as locomotivas ainda em condições de operação passaram para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Os trabalhos de inventário foram realizados por equipes multidisciplinares do Iphan desde que foi publicada a notificação do processo de tombamento, medida que resultou na proteção provisória da coleção pelo Poder Público federal.

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