Readmissão de todos os ferroviários

Readmissão de todos os ferroviários
Na greve dos metroviários de São Paulo, os trabalhadores saíram à luta por reajuste de salário. Alckmin (PSDB) não quis negociar e nem quer aceitar que os trabalhadores lutem. Os metroviários exigiam aumento e Alckmin respondeu com a tropa de choque, suas bombas, balas de borracha e 41 demissões. O governador ainda se apoia na Justiça do Trabalho, que com a ânsia de assegurar os interesses dos acionistas do Metrô e do governo, negou aos metroviários um dos direitos constitucionais mais básicos: o direito de greve. O SINTEFERN chama toda a categoria em solidariedade os companheiros metroviários de São Paulo. Para exigimos que o governo Alckmin, negocie com os trabalhadores, reintegre todos os 41 que foram demitidos. E aceite a liberação das catracas do metrô, enquanto a negociação perdurar.

Campanha Nacional Contra Privatização

Campanha Nacional Contra Privatização

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE O ACIDENTE DO MAQUINISTA DO METRÔ DE BH

Várias notícias foram veiculadas pela imprensa, sobre o acidente fatal ocorrido no último dia 04 de novembro, próximo a estação de Eldorado, onde faleceu o maquinista e companheiro Martinho Domingos Valente Alberte.

As notícias que foram divulgadas pela CBTU, deixam muitas dúvidas sobre as causas do acidente, por isso essa Entidade Sindical vem a público esclarecer melhor os fatos:
Martinho ingressou na categoria metroviária como maquinista em 2002 e de lá para cá, sempre cumpriu com sua obrigação, não tendo nada que o desabone perante os colegas de trabalho e a própria chefia.

  • Às 19:34hs, Martinho recolheu um trem no pátio de manobra de Eldorado e retornava para a Estação de Eldorado para continuar sua jornada de trabalho (que encerraria às 23:00hs), ainda tinha mais uma viagem a fazer (foi divulgado - que ele já havia encerrado a sua jornada de trabalho).
  • A CBTU mantinha um veículo que fazia a linha Oficina de Eldorado à estação e esse transporte atendia aos maquinistas que recolhiam os trens naquele local, entretanto, o mesmo foi retirado há aproximadamente 10 anos, após a desativação da oficina de Eldorado que foi transferida para o pátio de São Gabriel. Os maquinistas foram então obrigados a retornar para estação dando continuidade sua jornada de trabalho pela via e a atravessar a linha do trem.
  • Na segunda-feira, após o acidente, a Empresa retornou com esse transporte para atender aos maquinistas.
  • Havia chovido naquele dia e local usado para ir à estação não oferece qualquer condição de segurança, não tem iluminação, pavimentação e ao lado da linha está tomado pelo mato e lama, Segundo a CBTU, esse era o local seguro para essa caminhada.
  • Outra informação equivocada dos jornais: A CBTU nunca teve UTI móvel para atender ninguém e sim uma simples ambulância para atendimento de mal súbito de funcionários ou usuários do metrô.
Martinho era um ativista político, ligado ao PSTU e a CONLUTAS, e era diretor da FENAMETRO (Federação Nacional dos Metroviários do Brasil), sempre participou da luta pelos direitos e conquistas dos metroviários e todas as categorias por qual passou. Ingressou na direção do Sindicato e tomaria posse no dia 1º de dezembro. Perdemos um grande companheiro, um guerreiro que nunca fugiu da luta e sempre esteve presente nas mobilizações chamadas pelo Sindicato.

Faremos de seu acidente, uma bandeira para que isso não volte a acontecer nunca mais dentro do nosso sistema!

Companheiro Martinho, Presente! Companheiro Martinho, Presente! Companheiro Martinho, Presente!

Assinam: SINDIMETRO, CUT/MG, Conlutas, PSTU e FENAMETRO

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