Readmissão de todos os ferroviários

Readmissão de todos os ferroviários
Na greve dos metroviários de São Paulo, os trabalhadores saíram à luta por reajuste de salário. Alckmin (PSDB) não quis negociar e nem quer aceitar que os trabalhadores lutem. Os metroviários exigiam aumento e Alckmin respondeu com a tropa de choque, suas bombas, balas de borracha e 41 demissões. O governador ainda se apoia na Justiça do Trabalho, que com a ânsia de assegurar os interesses dos acionistas do Metrô e do governo, negou aos metroviários um dos direitos constitucionais mais básicos: o direito de greve. O SINTEFERN chama toda a categoria em solidariedade os companheiros metroviários de São Paulo. Para exigimos que o governo Alckmin, negocie com os trabalhadores, reintegre todos os 41 que foram demitidos. E aceite a liberação das catracas do metrô, enquanto a negociação perdurar.

Campanha Nacional Contra Privatização

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segunda-feira, 7 de julho de 2014

TODO APOIO AOS METROVIÁRIOS! PELO DIREITO DE GREVE! NÃO À CRIMINALIZAÇÃO DOS QUE LUTAM!

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No dia 24 de junho, diversas entidades do movimento sindical e estudantil, de partidos políticos e movimentos sociais reuniram-se no SINDISPREV-RS para iniciar a construção de um ato de solidariedade aos 42 metroviários demitidos, como retaliação à greve.

O debate apontou a necessidade da ampliação da solidariedade a todas e todos que lutam e que estão sendo criminalizados, pois se consolidou o entendimento de que há uma ação conjunta das instituições (judiciário, legislativo e executivo) para combater a organização dos trabalhadores em seus distintos locais de trabalho e movimento.
Prova disso é que, além dos demitidos do metrô de SP – punição exemplar e com caráter “pedagógico” – há os educadores do Rio de Janeiro com processos administrativos e reprovação nos estágios probatórios, garis também do Rio, a ilegalidade da greve da FASUBRA e SINASEFE, dos rodoviários em Porto Alegre, da imposição de 100% de funcionamento de serviços julgados essenciais. Nos movimentos sociais a perseguição se repete com prisões arbitrárias, inquéritos pautados em provas forjadas e acusações infundadas.
O uso permanente da repressão policial montou um estado de exceção aos lutadores, impedidos até mesmo de marchar pela cidade. O mais elementar direito burguês não vale aos que lutam: o direito de ir e vir.
Desta forma, as entidades reunidas convocam a todas e todos para construírem um ato público na segunda semana de julho, visando a solidariedade política e financeira aos que foram demitidos e o debate coletivo para a defesa de todas e todos os perseguidos e criminalizados.
Além disso, foram encaminhadas as seguintes propostas:
- Semana de campanha de solidariedade aos metroviários, com impressão e distribuição dos adesivos produzidos pelo Sindicato dos Metroviários de São Paulo; 
- Publicação em todos os sítios e jornais do texto debatido na comissão;
- Campanha financeira para ajudar no sustento dos demitidos e para pagar a multa do Sindicato dos Metroviários de São Paulo
- Apoio ao (Des) Tribunal Popular organizado pelo Bloco de Lutas de Porto Alegre, dia 03 de julho, 17h30, no CPERS.
- Ampliação da convocação de entidades para o ato.
- Fundação de comitê permanente no ato.

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