Readmissão de todos os ferroviários

Readmissão de todos os ferroviários
Na greve dos metroviários de São Paulo, os trabalhadores saíram à luta por reajuste de salário. Alckmin (PSDB) não quis negociar e nem quer aceitar que os trabalhadores lutem. Os metroviários exigiam aumento e Alckmin respondeu com a tropa de choque, suas bombas, balas de borracha e 41 demissões. O governador ainda se apoia na Justiça do Trabalho, que com a ânsia de assegurar os interesses dos acionistas do Metrô e do governo, negou aos metroviários um dos direitos constitucionais mais básicos: o direito de greve. O SINTEFERN chama toda a categoria em solidariedade os companheiros metroviários de São Paulo. Para exigimos que o governo Alckmin, negocie com os trabalhadores, reintegre todos os 41 que foram demitidos. E aceite a liberação das catracas do metrô, enquanto a negociação perdurar.

Campanha Nacional Contra Privatização

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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Fundo sob ameaça em meio às suspeitas de desvio

Os próximos 60 dias serão de angústia e expectativa para 13 mil ferroviários, a maioria aposentada. Eles foram informados de que, em reunião na quarta-feira, no Rio, a diretoria colegiada da Agência Nacional de Saúde (ANS) deu prazo de dois meses antes de liquidar o Serviço Social das Estradas de Ferro (Sesef), órgão que administra, desde 1989, o Plansfer, plano de saúde dos trabalhadores da extinta Rede Ferroviária Federal. Alvo de investigação da Polícia Federal por uso político de recursos públicos, o Sesef acumula dívida de R$41 milhões.
Criado em 1961, para promover a defesa da saúde do ferroviário e de seus parentes, o Sesef passou quase seis anos gerido por aliados do deputado federal e ex-presidente do Sindicato dos Ferroviários, Carlos Santana, do PT fluminense. De acordo com denúncia apresentada por Osmar Rodrigues, também petista, à PF, uma lista de gastos indevidos com festas, shows, contratações-inclusive de parentes do parlamentar - e outra despesa afundou o Sesef em dívidas insanáveis.
Base da investigação conduzida pela Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários da PF-RJ, o dossiê entregue por Osmar Rodrigues informa que, em abril de 2003, um mês antes da chegada do grupo de Santana, o Sesef foi contemplado com um repasse de letras do Tesouro Nacional no valor de R$51 milhões, como pagamento de uma antiga dívida da Rede, para compor a reserva técnica da entidade. Atas de reunião de diretoria, juntadas ao inquérito, demonstraram que as letras foram sucessivamente vendidas no mercado secundário, com deságios que variaram de 8,6% a 10,7%, até não sobrar nada.

A PF investiga também a suposta existência de um esquema de produção gráfica, financiado pela Sesef, que incluía a elaboração e impressão de panfletos, cartazes e jornais, para beneficiar candidatos e sindicatos aliados de Santana. Auditoria da Rede, segundo o documento, aponta ainda gastos de quase R$380 mil
 com eventos como baile pré-carnavalesco, festa pela abolição da escravatura, campeonato de futebol soçaite, festa junina e até um documentário.

O inquérito exibe ainda notas ficais no valor total de R$247.251, pagos pela Sesef a RR da Silva Neto, empresa de um eletricista que, durante 15 meses, prestou pequenos serviços à entidade.
O atual diretor executivo do Sesef, Jorge Moura, pretende no prazo de 60 dias convencerem o governo a repor as letras do Tesouro, recompondo assim a reserva técnica do Serviço, sob o argumento de que a responsabilidade pelo aparelhamento político do Sesef não foi de seus beneficiados:
- Existe a responsabilidade de repor, porque a nomeação dos dirigentes que gastaram de forma criminosa e irregular foi iniciativa do próprio governo. Estes gerentes dilapidaram o plano - alegou.
Moura disse que, com o saneamento do rombo, o plano sobreviverá sem problemas, porque é autossustentado.

O deputado federal Carlos Santana, que não foi reeleito no ano passado, disse que está processando seus acusadores. Ele nega a responsabilidade pelo aparelhamento político da entidade:
Gostaria de esclarecer e negar com veemência. O Plansfer ou qualquer órgão, seja público ou sindical, nunca financiou nenhuma campanha eleitoral minha. As contas são públicas e estão à disposição no site do TRE-RJ e no TSE.
Carlos Santana, que disse também estar empenhado no esforço de impedir o fechamento do Sesef, afirma que não tem autonomia para nomear aliados para postos na entidade, uma vez que os nomes precisam ser submetidos e aprovados pelo Conselho de Administração do Sesef. Santana disse que pretende mobilizar as entidades de classe dos ferroviários para lutar contra a liquidação.

Fonte: Jornal O Globo - Página 10 do caderno O PAíS - 21/01/2011

Estamos de Olho! Esperamos que não termine em pizza!!!!!!!!!!!!!


3 comentários:

  1. é bem a cara do pais um sr como carlos santana que todos sabem que ele não so indica cargos politicos como os manipula tambem,como a sra maria cristina montmor, superitendente da cbtu, o sr carlos santana eleito pelos ferroviarios, para que nos defendesse junto ao congresso simplesmente nos roubo, roubo as vidas de muitos anistiados, dessa forma temos a resposta dele

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  2. ladrão e assim que todos anistiados que elegerão o senhor carlos santana o consideram , ladrão , canalha , pilantra, dessa forma mas uma vez fomos passados para traz BANDIDO

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  3. carlos santana aqui se faz aqui se paga,quando seus colegas precisavam vc virou as costas agora somos nos que lhe damos o troco.deus tarda mais não falha.

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