Defender o trabalho é lutar contra a terceirização
No mundo inteiro é uma prática corrente, das grandes e médias empresas públicas ou privadas, a terceirização do trabalho.
Atualmente, dos 98 milhões de trabalhadores contratados pelas empresas multinacionais, cerca de 39,3 milhões (40%) exercem funções terceirizadas. Em apenas 33 países do mundo onde foi realizada uma pesquisa*, constatou-se que existem 76,5 mil empresas especializadas em terceirização de força de trabalho. Na STU/Nat, o número de terceirizados superou o número dos efetivos. Consequentemente, isto tem refletido uma precarização brutal das condições de trabalho desses funcionários, e assim comprometido a qualidade do serviço oferecido pela empresa à população.
Atualmente, dos 98 milhões de trabalhadores contratados pelas empresas multinacionais, cerca de 39,3 milhões (40%) exercem funções terceirizadas. Em apenas 33 países do mundo onde foi realizada uma pesquisa*, constatou-se que existem 76,5 mil empresas especializadas em terceirização de força de trabalho. Na STU/Nat, o número de terceirizados superou o número dos efetivos. Consequentemente, isto tem refletido uma precarização brutal das condições de trabalho desses funcionários, e assim comprometido a qualidade do serviço oferecido pela empresa à população.
Os terceirizados compõem o setor dos trabalhadores mais explorados e oprimidos em todos os ramos das empresas. Seja no comércio, na indústria ou nos serviços públicos. Geralmente, eles não têm direito a segurança no trabalho (como os equipamentos de proteção individual – EPI´s), não participam das CIPAS das empresas, etc. São os que mais sofrem com acidentes de trabalho e doenças ocupacionais por se submeterem a trabalhos com alta insalubridade ou periculosidade.
Além disso, por não terem estabilidade no emprego, muitas vezes são vítimas de assédio moral e sexual – principalmente as mulheres. Quando seus direitos trabalhistas são desrespeitados pelas contratadas, esses trabalhadores não sabem a quem recorrer porque eles não participam do sindicato e não possuem uma associação própria que os organize para defender seus direitos trabalhistas.
Reivindicamos a primeirização da mão de obra da CBTU, isto é, a realização de concursos públicos para contratação de trabalhadores para todas as áreas da empresa. Não somos contra os trabalhadores que exercem funções terceirizadas. Com o concurso, eles terão oportunidade de concorrem a uma vaga efetiva na CBTU e, assim, conquistar mais segurança, condições de trabalho e liberdade de organização sindical.
Desde já, o Sindicato dos Ferroviários se dispõe a ajudar os terceirizados que prestam serviços na CBTU a se organizarem para enfrentar a exploração e os ataques aos seus direitos trabalhistas impostos pelas contratadas.
Colaboração
Maurício Hashizume
* Confira a íntegra do estudo sobre a transnacionalização do emprego terceirizado em:
http://www.sindipetroalse.org.br/site/images/stories/Tercerizacao/pesquisa_tg_pochmann.pdf
Além disso, por não terem estabilidade no emprego, muitas vezes são vítimas de assédio moral e sexual – principalmente as mulheres. Quando seus direitos trabalhistas são desrespeitados pelas contratadas, esses trabalhadores não sabem a quem recorrer porque eles não participam do sindicato e não possuem uma associação própria que os organize para defender seus direitos trabalhistas.
Reivindicamos a primeirização da mão de obra da CBTU, isto é, a realização de concursos públicos para contratação de trabalhadores para todas as áreas da empresa. Não somos contra os trabalhadores que exercem funções terceirizadas. Com o concurso, eles terão oportunidade de concorrem a uma vaga efetiva na CBTU e, assim, conquistar mais segurança, condições de trabalho e liberdade de organização sindical.
Desde já, o Sindicato dos Ferroviários se dispõe a ajudar os terceirizados que prestam serviços na CBTU a se organizarem para enfrentar a exploração e os ataques aos seus direitos trabalhistas impostos pelas contratadas.
Colaboração
Maurício Hashizume
* Confira a íntegra do estudo sobre a transnacionalização do emprego terceirizado em:
http://www.sindipetroalse.org.br/site/images/stories/Tercerizacao/pesquisa_tg_pochmann.pdf
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