A luta dos trabalhadores da CBTU já ultrapassa a
margem dos 30 dias. Enquanto o governo federal segue na política de arrocho,
trabalhadores resistem
Primeira categoria do funcionalismo federal a
peitar o governo Dilma em 2012, os metroferroviários, tornaram-se a vanguarda
de uma onda de greves e mobilizações que se inicia no país, contra a política
de congelamento salarial anunciada pelo governo. Essa categoria esta em luta a
mais de um mês, sustentada em uma greve que politicamente já se define por
vitoriosa. Porém, o embate segue pela garantia da reposição dos salários, em
5,13% e outras reivindicações.
Após três rodadas de negociação sem sucesso durante
a campanha salarial, início da greve em 14 de maio, mais outros quatro
encontros, sendo dois desses mediados por representações do Tribunal Superior
do Trabalho, o impasse que envolve os trabalhadores metroferroviários e a
Companhia Brasileira de Trens Urbanos, segue agora para o julgamento do
dissídio. Durante uma das reuniões mediadas pelo TST, a representante do
tribunal já adiantou à CBTU que indo para julgamento, o resultado mínimo seria
a reposição inflacionária do último ano, calculados justo nos 5,13% requeridos
pelos trabalhadores. Agora é aguardar o julgamento.
O resultado dessa disputa servirá de referência
para as outras categorias em luta, o que mostra que independente de seja qual o
governo, é a disposição de combate e resistência dos trabalhadores que dita a
vitória ou derrota da classe.
SINDMETRO-PE 16.06.12
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