Readmissão de todos os ferroviários

Readmissão de todos os ferroviários
Na greve dos metroviários de São Paulo, os trabalhadores saíram à luta por reajuste de salário. Alckmin (PSDB) não quis negociar e nem quer aceitar que os trabalhadores lutem. Os metroviários exigiam aumento e Alckmin respondeu com a tropa de choque, suas bombas, balas de borracha e 41 demissões. O governador ainda se apoia na Justiça do Trabalho, que com a ânsia de assegurar os interesses dos acionistas do Metrô e do governo, negou aos metroviários um dos direitos constitucionais mais básicos: o direito de greve. O SINTEFERN chama toda a categoria em solidariedade os companheiros metroviários de São Paulo. Para exigimos que o governo Alckmin, negocie com os trabalhadores, reintegre todos os 41 que foram demitidos. E aceite a liberação das catracas do metrô, enquanto a negociação perdurar.

Campanha Nacional Contra Privatização

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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

05.10.11

VLT: Porque descartar?


Mas podemos ter melhor. Os países do primeiro mundo apostam principalmente no sistema ferroviário. É mais caro mesmo, mas com tempo de vida útil e de capacidade operacional incomparáveis, sem falar no conforto e rapidez. Também teria mais condições de atrair o usuário do carro com mais eficiência do que o ônibus.

Demoramos a implementar a discussão. A própria CBTU-Metrorec ficou praticamente apagada durante todo o processo de definição dos modais, onde o monotrilho parecia ser a única dúvida.
Olhando para a Copa estamos com o tempo apertado para a execução. Além disso, o próprio governador já havia decidido pelo BRT  para a BR-101. Aliás, esse trecho foi o primeiro a ser definido. O estado já afirma como certa a escolha e descarta de vez o VLT, segundo a reportagem abaixo de Ana Cláudia Dolores. O que é uma pena. Porque descartar?

 
VLT que esteve em fase de testes entre as estações de Cajueiro Seco e do Cabo. Imagem: GEORGE ANTONY/DIVULGAÇÃO
Diario de Pernambuco
Por Ana Cláudia Dolores
A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), através do Metrô do Recife (Metrorec), sugeriu à Secretaria das Cidades o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) como alternativa ao Bus Rapid Transit (BRT) que será implantado no corredor exclusivo a ser construído na BR-101.
A CBTU/Metrorec já vinha realizando estudos sobre a viabilidade do VLT no trecho entre o Terminal Integrado da Macaxeira e a estação de Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, e apresentou essas conclusões ao titular da pasta, Danilo Cabral. Apesar de ser um investimento mais caro, a principal vantagem do VLT sobre o BRT, segundo a CBTU, estaria na maior capacidade de transporte de passageiros: 150 mil, por dia, contra 110 mil do BRT.
Os estudos feitos pela CBTU foram mostrados pelos metroviários e pela equipe técnica do Metrorec ao secretário Danilo Cabral na semana passada. Segundo o gerente de manutenção da CBTU/Metrorec, Bartolomeu Carvalho, a proposta seria implantar o VLT a partir do TI da Macaxeira, passando pelo Hospital das Clínicas, Universidade Federal e terminal do Barro até chegar a Cajueiro Seco.
A frota utilizada seria de 13 VLTs, cada um com capacidade para 800 passageiros. “Quem mora em Boa Viagem e estuda na Federal, por exemplo, poderia pegar o metrô na Linha Sul e seguir até Cajueiro Seco para, de lá, concluir o trajeto no VLT. O mesmo para quem sai de Igarassu, Paulista e Abreu e Lima e quer ir para a Zona Sul. Esse pegaria o VLT integrando na Macaxeira. Essa solução melhoraria o trânsito não apenas na BR-101, como também na Avenida Recife”, ponderou.
O custo de implantação do VLT seria de R$ 890 milhões. Um valor bem superior ao BRT, que está estimado em R$ 480 milhões. No entanto, Carvalho argumenta. “O VLT é mais confortável, mais seguro e polui menos. Além disso, ele atenderia a demanda dos próximos 40 anos. É um transporte que tem sustentabilidade”.
Apesar de ver a proposta da CBTU com bons olhos, a secretaria das Cidades não cogita mudar o projeto do BRT, que já está pronto e em análise no Dnit. “Mesmo com capacidade de transporte menor, o BRT atende as necessidades da população num horizonte de até 20 anos. Hoje, ficou proibitivo pensar em investimentos mais caros que demorarão a dar um retorno por causa da crise do mercado internacional”, justificou o secretário executivo de Mobilidade Flávio Figueiredo.
Saiba mais
BRT (Bus Rapid Transit)
O valor para implantação é de R$ 480 milhões
Terá capacidade para transportar 110 mil passageiros/dia
O projeto foi pensado para atender a demanda futura de 15 a 20 anos
Se a demanda subir, terá que passar por novas obras para implantar outro modal
que suporte a quantidade e passageiros
VLT (Veículo Leve sobre Trilhos)
O valor para implantação seria de R$ 890 milhões
Teria capacidade para transportar 150 mil passageiros/dia
O projeto foi pensado para atender a demanda futura de 30 a 40 anos
Aumentando a demanda, não será preciso construir outra ferrovia, apenas aumentar o
número de composições

Semelhanças

Tanto o BRT quanto o VLT usariam um corredor exclusivo a ser construído no canteiro central
da BR-101 e teriam estações, assarelas, viadutos e elevados Nos dois sistemas, a passagem
é paga antes do embarque e os ois tipos de veículos têm ar-condicionado

http://blogs.diariodepernambuco.com.br/mobilidadeurbana/index.php/2011/10/vlt-porque-descartar/

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