Readmissão de todos os ferroviários

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Na greve dos metroviários de São Paulo, os trabalhadores saíram à luta por reajuste de salário. Alckmin (PSDB) não quis negociar e nem quer aceitar que os trabalhadores lutem. Os metroviários exigiam aumento e Alckmin respondeu com a tropa de choque, suas bombas, balas de borracha e 41 demissões. O governador ainda se apoia na Justiça do Trabalho, que com a ânsia de assegurar os interesses dos acionistas do Metrô e do governo, negou aos metroviários um dos direitos constitucionais mais básicos: o direito de greve. O SINTEFERN chama toda a categoria em solidariedade os companheiros metroviários de São Paulo. Para exigimos que o governo Alckmin, negocie com os trabalhadores, reintegre todos os 41 que foram demitidos. E aceite a liberação das catracas do metrô, enquanto a negociação perdurar.

Campanha Nacional Contra Privatização

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quinta-feira, 5 de junho de 2014

EM SÃO PAULO, ASSEMBLEIA LOTADA APROVA GREVE POR TEMPO INDETERMINADO A PARTIR DO DIA 05/06


Cerca de mais de 2 mil metroviários lotaram a quadra do Sindicato e por unanimidade disseram “não” a proposta rebaixada do Metrô de 8,7% de reajuste e aprovaram greve por tempo indeterminado a partir de zero hora nesta quinta-feira (05/06)
A Assembleia Geral foi realizada no início da noite desta quarta-feira (04/06). Quando apresentadas, ponto a ponto, as propostas do Metrô, vaias tomavam conta da quadra, demonstrando a insatisfação e a indignação da categoria com a intransigência e o descaso do Metrô e do governador Geraldo Alckmin (PSDB) à pauta de reivindicação dos metroviários.
Palavras de ordem como Greeeeve! Greeeeve! e vuvuzelas já sinalizavam resultado da Assembleia. O espírito de luta da categoria também se expressou no ato histórico realizado pela categoria na Praça da Sé, com a participação de mais de 1.500 metroviários na manhã desta quarta-feira.

A categoria tem nova assembleia dia 05/06, às 17h, no sindicato para avaliação da paralisação.
Audiência
Em audiência realizada no início da manhã desta quarta-feira (04/06) no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, o Metrô ofereceu míseros 8,7% de reajuste, além disso, não aceitou a proposta de PR igualitária nem de pagamento da periculosidade para OTM. Ofereceu apenas vale-alimentação de R$ 290,00 e não aceitou discutir a redução da jornada de trabalho.
Ainda na audiência, com a nova proposta do Metrô, a insatisfação da categoria já era perceptível e o resultado da Assembleia não poderia ser outro, que não fosse a deflagração da greve. Isso por que a pauta de reivindicação da categoria não estava nem de longe sendo atendida, sinalizou o presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino dos Prazeres.
A mesma opinião foi compartilhada por Paulo Pasin, presidente da Federação Nacional dos Metroviários (FENAMETRO), 
chamando a proposta de Metrô de “frustrante” e afirmou que


 a responsabilidade da deflagração da greve era de inteira responsabilidade do Metrô em apresentar uma proposta rebaixada para a categoria.


Derrota do Metrô
No decorrer da audiência o Metrô tentou obter uma liminar contra à greve dos Metroviários no próprio Núcleo de Conciliação, porém o pedido foi negado pela desembargadora Ivani Contini Bramanti.
Pauta de Reivindicação dos Metroviários:
- 35,47% de reajuste (7,95% de Inflação + 25,5% de Aumento Real)
- Reajuste de 13,25% para o VR
- VA de R$ 379,80 (hoje o valor é somente de R$ 247,69)
- Plano de Carreira da GMT e GOP
- Metrus Saúde para aposentados
- Reposição do quadro de funcionários
- PR Igualitária
- Além das principais reivindicações dos OTMs I estação, dos ASMs 1, dos OTMs 2 e 3 tráfego, dos Serralheiros e Pintores, dos Oficiais de Instalação, dos técnicos, do pessoal da GLG, da Obra e da Administração.
Solidariedade
Ainda na Assembleia dezenas de entidades manifestaram solidariedade à luta dos metroviários como os professores municipais que estiverem em greve por mais de 40 dias, representante da categoria do Judiciário Federal em greve, Movimento Passe Livre, PSOL, PSTU, CSP Conlutas, CTB entre outras categorias e movimentos.

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